Divulgar
ideias espíritas para o público considerado externo é tarefa que todos podem se
ocupar, particularmente as instituições espíritas, por meio de cartazes, site,
vídeos, apresentações em PowerPoint, boletim e outras mídias.
Um cuidado
fundamental é transmitir a ideia sem a roupagem espírita, isto é, sem a
linguagem antiga dos livros da codificação, sem os termos antiquados, apenas a
essência da ideia com a vestimenta atual.
Não caia na
tentação de querer explicar demais os conceitos espíritas. Isso mais vai
confundir do que esclarecer.
Uma campanha
não deve ter objetivos de instrução, mas de chamar a atenção a ponto de levar
boa parte dos leitores a se interessarem em buscar mais sobre o assunto. Por
isso, é fundamental remeter o público a um sitio da Internet, como foi feito
pela ADE-SP durante dois anos e agora está desativado.
O exemplo a
seguir é bastante impactante, pois gera na mente do público uma surpresa
positiva: que religião é essa que diz que ela própria não é o mais importante?
Em vez de
falar no jargão espírita sobre “reforma-íntima”, o cartaz aborda a mesma coisa
de forma mais palatável.
O
cartaz a seguir incentiva o trabalho para o bem e valoriza o indivíduo
promovendo sua alta estima.
Em
vez de falar logo de início sobre a Lei de Ação e Reação, o cartaz a seguir
procura abordar o conceito.
Lembrar
as pessoas que a perfeição do criador não pode admitir acaso e coincidências.
A casa
espírita deve estar preparada para receber o retorno dessa ação que certamente
vai gerar um aumento de novos visitantes, de telefonemas, de e-mails etc.
Os
trabalhadores devem estar treinados para oferecer a melhor recepção com
abordagem doutrinária sem apelar na adjetivação em favor do espiritismo, mas
utilizando do raciocínio lógico.
Baseado no livro Comunicação e Discernimento, Ivan Franzolim, Editora EME,
Capivari-SP 2012.
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