domingo, 24 de janeiro de 2021

Transforme a Biblioteca em Centro de Conhecimento

 


Qualquer saber deve ser compartilhado e enriquecido para aumentar sua utilidade.

A gestão do conhecimento passa a valorizar o saber individual e o coletivo como o capital intelectual das organizações. O avanço da tecnologia facilita a produção de conteúdo e proporciona uma interação jamais vista na história. Por isso, se torna oportuno proceder algumas mudanças no Centro Espírita para colher os benefícios que esse momento propicia.

As bibliotecas dos Centros Espíritas, por uma razão ou por outra, mais se assemelham a depósitos de livros usados. Reconhecendo a existência de exceções, elas costumam ser um lugar apagado, sem vida, para o qual não se faz nenhum esforço para evidenciar sua importância e torná-lo mais agradável, mais interessante, de modo a aumentar seus usuários, dar maior dinamismo às suas atividades e contribuir para resultados melhores.

Em decorrência dessa atitude, muitas bibliotecas estão subutilizadas, outras fechadas, e quem percorre os sebos que vendem livros usados verifica muitos volumes com o carimbo de uma biblioteca espírita extinta.

A biblioteca espírita cumpre ou deveria cumprir objetivos estratégicos de comunicação do conhecimento espírita para o público interno. Faz parte de uma série de ações e atividades voltadas a facilitar o acesso e a compreensão das ideias espíritas. Deve ser encarada como uma estrutura vital que viabiliza uma construção maior.

A gestão do saber oferece a grande oportunidade, dinâmica, bastante ampla e com resultados otimizados, de transformar a biblioteca em um Centro de Conhecimento, mais apropriado para as organizações que realmente desejam aprender, motivar a produção de conhecimento e facilitar o aprendizado.

Não se trata de mera retórica, ou simples mudança de rótulo. Trata-se de considerar cada participante da organização, qualquer que seja sua atuação, como uma fonte de saber individual e uma parcela significativa do saber coletivo, ajudando a formar sua história e sua cultura. Mais do que isso, trata-se de incentivar e criar motivações renovadas para a contribuição efetiva e periódica de todos os colaboradores que compõem sua força de trabalho.

O conhecimento compartilhado abrangeria o empírico, científico, filosófico e espiritualista. Também pode ser dividido em explícito, tácito e implícito:

Explícito: registrado em livros, textos e documentos.

Tácito: ligado à experiência, de difícil verbalização.

Implícito: adquirido inconscientemente, de forma intuitiva.

 No Centro de Conhecimento, os livros também estão lá, assim como mídias de dados, imagens, áudio e vídeo, jornais, boletins, revistas, relatórios, resumos de palestras, apresentações visuais, biografias, entrevistas, reportagens, pesquisas, artigos, poesias — tudo que contribui para a construção do saber.

Todos os participantes são convidados a contribuir: bibliografias, recortes de notícias, resenhas, estatísticas, sugestões, produções infantis e artísticas. Tudo é informação. Tudo é oportunidade de crescimento.

A Inteligência Artificial como ferramenta do Centro de Conhecimento

A inclusão da Inteligência Artificial (IA) representa um salto qualitativo no modo como o Centro de Conhecimento pode organizar, expandir e democratizar o acesso ao saber. Eis algumas aplicações concretas:

 Indexação e recuperação da informação

Ferramentas de IA podem:

  • Analisar e organizar automaticamente documentos e mídias;
  • Criar resumos e palavras-chave;
  • Propor conexões entre temas relacionados;
  •  Facilitar a localização de conteúdos por qualquer usuário.

Estímulo à leitura e estudo

Com sistemas inteligentes:

  • Leitores podem receber sugestões de leitura baseadas em seus interesses;
  • Grupos de estudo podem ser formados com base em afinidades temáticas;
  • Trechos de obras podem ser explicados ou comentados automaticamente por sistemas integrados.

Análise e compreensão textual

Softwares baseados em IA podem:

  • Traduzir obras para outros idiomas;
  • Explicar termos técnicos ou arcaicos;
  • Auxiliar na interpretação doutrinária, sempre com referências cruzadas às obras de Kardec.

Criação colaborativa de conteúdo com IA

  • Ajudar na redação de artigos, resumos, estudos e apresentações;
  • Sugerir estruturação de aulas e roteiros de palestras;
  • Identificar inconsistências ou contradições em textos, incentivando a revisão crítica e o aprendizado contínuo.

Curadoria e integridade doutrinária

Ao invés de censura, a IA pode ajudar a:

  • Sinalizar conteúdos que merecem atenção ou revisão;
  • Apoiar um comitê curador na orientação doutrinária;
  • Criar alertas que favoreçam o estudo comparativo e fundamentado.

 Integração virtual e acesso universal

Com o suporte digital e a IA, é possível manter uma sala virtual de leitura e estudo, com acervos acessíveis 24 horas por dia. Comentários, observações, dúvidas e contribuições podem ser registrados por qualquer participante, gerando um ambiente interativo e colaborativo, com histórico de conhecimento coletivo. 

Conclusão

O Centro de Conhecimento, com apoio da Inteligência Artificial, transforma a biblioteca tradicional em um ambiente vivo, criativo e colaborativo. Pessoas são valorizadas, talentos despertos e o compromisso com a Doutrina Espírita se fortalece por meio do estudo, do questionamento e da produção coletiva de conhecimento.

A tecnologia, quando bem aplicada, não substitui o humano, mas amplia sua capacidade de aprender, de ensinar e de contribuir para uma compreensão mais profunda do Espiritismo, em permanente evolução.

Todos podem — e devem — cooperar com a construção desse novo ambiente. O saber compartilhado é o verdadeiro progresso espiritual.


Ivan Franzolim

domingo, 17 de janeiro de 2021

A intenção de popularizar o Espiritismo será uma utopia?

 

Apesar da intenção do próprio Kardec, e dos espíritas em geral de disseminar a doutrina para todos, a realidade revela barreiras que até hoje não conseguimos vencer.


Os primeiros adeptos do espiritismo tanto na França como no Brasil foram pessoas mais esclarecidas, com mais estudo.


Segundo os Censos do IBGE, o Espiritismo no Brasil é a religião com mais adeptos de maior escolaridade e menor participação nas classes “D” e “E”.


A realidade que desponta, é que doutrina espírita sendo filosofia e ciência com consequências morais, não é fácil de se aprender, pois, também está ligada a outras ciências e filosofias, necessitando de uma base de instrução para sua compreensão.


O esforço para difundir o conhecimento espírita corretamente estruturado, esbarrará no risco de desvirtuamento e no aumento do sincretismo já existente.


A saída seria difundir apenas ideias, mas essas estariam isoladas e facilmente se agregariam a outras crenças, distorcendo o seu verdadeiro sentido na doutrina.


Talvez, por isso, o Espiritismo no Brasil venha se propagando quase que exclusivamente de forma religiosa, enfatizando sua comunicação no amor ao próximo, baseada nos evangelhos. Mesmo assim, o público que atingiu é das classes “A”, “B” e “C”.


No passado tivemos tentativas bem-intencionadas de traduzir o Evangelho Segundo o Espiritismo e O Livro dos Espíritos em linguagem simples, popular. Essa iniciativa, porém, demonstrou que não se pode modificar as palavras do autor sem impacto em sua verdadeira significação.


Que fazer? Aguardar o progresso do Brasil até que a maioria do povo tenha melhor educação?


Sugestões são bem-vindas!



Citações de Kardec:

(...) é precisamente na classe ilustrada que o Espiritismo faz maior número de prosélitos, isto em todos os países (...). O que é o Espiritismo (1859).

(...) conta entre seus adeptos sábios de toda ordem, que se propaga de preferência nas classes mais esclarecidas (...). O que é o Espiritismo (1859).

Até o presente, seus prosélitos estão nas primeiras classes da sociedade, entre as pessoas esclarecidas, os homens de saber e de raciocínio (...). Revista Espírita 1858

Em geral, é nas classes médias que o Espiritismo conta mais adeptos. Revista Espírita 1869.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

Duas coisas parecem destoar no Espiritismo

Supervalorização da doutrina

Ataques dos inimigos do espiritismo


Ao estudar a doutrina podemos facilmente identificar esses dois pontos presentes desde a codificação até as obras atuais. Como foram mencionados pelos Espíritos e pelo próprio Kardec temos a impressão de que se trata de uma verdade inquestionável, será? Não é o espiritismo uma doutrina de investigação? Poderão essas afirmações terem outra interpretação? Esta é uma oportunidade para reflexão.

Supervalorização da doutrina

Decorre de alguns entendimentos que podem estar equivocados:

·      De que o próprio Jesus trouxe a revelação dos espíritos e conduz diretamente o desenvolvimento e disseminação do espiritismo. Sendo ele um espírito puro que teria a responsabilidade pelo planeta Terra desde sua criação há 4,5 bilhões de anos, certamente cuidaria com igual atenção e zelo todos os grupos religiosos e agnósticos, não em especial aos cristãos que somam cerca de ¼ da população mundial e, menos ainda aos espíritas que constituem 0,01% da população mundial.

·      Que se trata da terceira revelação e que ela é derradeira e destinada a mudar o mundo! Embora tenham ocorrido milhares de revelações ao longo da história, em todos os campos do conhecimento, em todos os países e continuarão a acontecer indefinidamente. Dificilmente a Doutrina Espírita afetaria para melhor o mundo inteiro por várias razões. A primeira é que o planeta comporta pessoas em diferentes estágios de evolução moral e interesses, formando culturas muito diferentes e antagônicas entre si. A segunda é que o espiritismo é completamente desconhecido no mundo e aqueles poucos que o conhecem, confundem com mistificação e superstição.

·      Que se trata do Consolador prometido, do Espírito de Verdade, na tentativa de se apropriar de uma profecia evangélica que elevaria sua credibilidade em uma análise superficial. Como as revelações continuam a acontecer, no futuro outras religiões e filosofias poderão ter mais elementos para também justificar a posse desse título. Realmente o espiritismo tem explicações que consolam, mas outras religiões e filosofias também possuem e agregam muito mais pessoas.

Em muitos momentos da história, o homem procurou se acomodar na imagem de escolhido ou especial, com privilégios sobre os outros e isso teve sempre resultados ruins. Talvez o principal seja de suscitar o orgulho e a vaidade e acabar tratando os diferentes como inferiores ou ruins.

Gostamos das explicações espíritas, entendemos que elas reúnem um conjunto de conhecimentos bem estruturados que respondem às nossas dúvidas e anseios. Segundo a moral espírita baseada na autonomia, o processo de aprendizado deve ocorrer por vontade própria individualmente e, não por imposição externa.

Como disseram os espíritos, a verdade está distribuída por todas as ciências, filosofias e religiões. E a parcela de verdade presente em cada uma é suficiente para conduzir os seguidores à prática do bem. O Espiritismo é apenas mais um caminho que pode servir a alguns e não se adequar a muitos mais.

Esse tipo de argumentação constitui a falácia de autoridade, que apela para a palavra ou reputação de alguma autoridade a fim de validar uma proposição. É um raciocínio errado que se baseia exclusivamente na credibilidade do autor e não nas razões que teria para sustentar a proposição.

Em toda a obra espírita, Kardec se mostrou lógico e ponderado usando sempre argumentos fundamentados, repudiando os dogmas, sofismas e falácias. Teria ele sucumbido ao peso da tradição cristã ou da pressão social?

Um ensinamento deve ser relevante por sua argumentação lógica, e não pela credibilidade de quem o emitiu.

O espiritismo tem um conhecimento fundamentado com método, consistente, abrangendo o campo espiritual com mais propriedade do que outras correntes de pensamento. Isso é mais que suficiente para legitimar suas ideias. Qualquer menção que denote superioridade trará mais prejuízo do que benefícios.

Ataques dos inimigos do espiritismo

Segundo a etimologia, a palavra "adversário" vem do latim (adversarius), significando "que está contra". Ela se confunde com a palavra "inimigo" que também provém do latim (inimicus) e significa "amigo ruim".

As religiões tradicionais foram as primeiras a criarem a figura dos adversários, oponentes ou mesmo inimigos, que não só estariam completamente errados, mas imbuídos da mais pura maldade lutando contra os seus verdadeiros e sublimes objetivos.

Na psicologia e na sociologia, a criação de um inimigo coletivo, valoriza o grupo e aumenta sua coesão. A política usa e abusa do recurso escuso da criação de inimigos para manipular seus eleitores.

O pano de fundo é a presunção de estar com a única verdade existente, o que leva a uma falsa percepção de superioridade, despertando orgulho e vaidade.

Incita ao enfrentamento, à luta ou ao distanciamento, e não ao simples e necessário debate das ideias. Essa postura leva ao despertamento de sentimentos negativos, como o medo e a hostilidade.

Segundo a medicina, a identificação de indivíduos não pertencentes ao grupo como inimigos é irracional e pode constituir um transtorno mental requerendo urgente tratamento para sua cura.

Os espíritos encarnados possuem livre arbítrio e motivações que geram suas próprias conclusões ou preferências, endossando ou rejeitando outras linhas de pensamento por meio de embates mais ou menos agressivos, segundo seus temperamentos. A maior parte não age por perversidade, mas por acreditar que está com a razão. É dessa discussão que as ideias evoluem.

Após a morte, os espíritos continuam os mesmos e as controvérsias persistem. Não parece correto tratar todos que defendem um entendimento diverso como inimigos hostis, embora existam aqueles ainda dominados por sentimentos negativos, mais interessados em perturbar e causar discórdias.

Esses últimos precisam ser conduzidos à verdade não pelo caminho da hostilidade, da discriminação, mas pelo trabalho incessante no bem.

Ivan Franzolim


domingo, 9 de agosto de 2020

Resgate do Espiritismo Original de Kardec

Fatos históricos revelados recentemente demonstram que aspectos fundamentais da Doutrina Espírita podem ter sido mal-entendidos, contribuindo para a continuidade de um conhecimento espírita diferente daquele trazido por Kardec. Veja as fontes:

Muita Luz (Beaucoup de Lumière) Berthe Fropo, Paris 1884 e São Paulo 2017. O Legado de Allan Kardec (2018), Simoni Privato Goidanich. Revolução Espírita - a teoria esquecida de Allan Kardec (2016), Mesmer - a ciência negada do magnetismo animal (2017), Autonomia - A História Jamais Contada do Espiritismo (2019). Paulo Henrique de Figueiredo.

Este é um texto-convite para o leitor estudar o assunto. Caso conclua pela veracidade parcial ou total saberá da importância de auxiliar a divulgação para que mais pessoas tenham a oportunidade de resgatar o Espiritismo original.

É um trabalho difícil que vai encontrar muitos obstáculos. Enfrentará desinteresse, preconceito e até certa hostilização. Dificuldades compreensíveis, pois, todos os espíritas brasileiros foram educados a partir de livros e espíritas formadores de opinião que também tiveram os mesmos desentendimentos ou que não se ativeram a esses pontos.

Tendo um certo interesse em saber mais, não deixe de investir algum tempo para ler e estudar de mente aberta. O resultado poderá trazer nova compreensão ou reafirmar convicções contrárias. Provavelmente deverá ocorrer a primeira hipótese.

Não se trata de atacar autores e livros, mas do estudo e entendimento da proposta original, o que poderá identificar discrepâncias de ideias, conceitos e argumentos.

Aspectos fundamentais para a compreensão do Espiritismo precisam de revisão urgente, sob pena de vivenciarmos um falso espiritismo. Conceitos como da moral espírita, lei de causa e efeito, provas e expiação, culpa, castigo, livre arbítrio, reencarnação, o mecanismo do passe, o processo de cura e outros.

Alguns momentos históricos moldaram a compreensão atual da doutrina. Foram decisivos para mudar a maneira de entender diversos pontos essenciais do espiritismo. Veja:

França 1 – Publicação de Os Quatro Evangelhos - Espiritismo Cristão ou Revelação da Revelação em Paris, 1866, por Jean-Baptiste Roustaing (1805 – 1879).

França 2 – Empenho de Pierre-Gaëtan Leymarie (1827-1901) para difundir a obra de Roustaing no meio espírita.

Brasil 1 – os dois baianos.

Francisco Antônio Pereira da Rocha foi um consagrado advogado baiano, Doutor pela Universidade de Coimbra, a quem Kardec ofereceu o título de membro da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas e os direitos de tradução de OLE em 1860. Por algum motivo não desenvolveu ações em favor da divulgação do espiritismo.

Luís Olímpio Teles de Menezes, fundou (17/09/1865) em Salvador, o primeiro grupo espírita no Brasil e lançou o primeiro periódico de conteúdo espírita (1869) mesclado com muito texto e ideias católicas. Tendo iniciado no espiritismo, ainda continuava católico.

Brasil 2 – Grupos espíritas no RJ na década de 1880.

Nessa década, um pequeno, mas influente grupo de espíritas recém iniciados no espiritismo e marcados por um profundo sentimento religioso nascido no catolicismo, intencionaram fundar no Brasil o espiritismo como uma nova religião, tendo por base as obras de Kardec e Roustaing.

Eram oriundos do Grupo dos Humildes e Grupo Ismael. Espíritas ilustres que tiveram uma interpretação equivocada da Doutrina por meio das comunicações trazidas pelo médium Frederico Júnior e que influenciaram a FEB - Federação Espírita Brasileira que, por sua vez, induziu fortemente os textos de quase todas as obras espíritas.

Em 1893 Saião publicou o livro “Trabalhos espíritas de um pequeno grupo de crentes humildes” reunindo relatos de 59 sessões em que ficam evidenciados os equívocos das mensagens mediúnicas e suas interpretações.

Personalidades como: Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti (1831 —1900), Francisco Leite de Bittencourt Sampaio (1834 – 1895), Antônio Luiz Sayão (1829 – 1903), Pedro Richard (1853 – 1918), Leopoldo Cirne (1870 - 1941) a partir de 1894 e Frederico Pereira da Silva Júnior (1858-1914).

Eles participaram do embate de ideias entre os chamados “místicos” e os “científicos”, que teve seu auge nos anos 1895-1897 com a vitória dos primeiros liderados por Bezerra de Menezes. O “grupo dos científicos, ou laicos, liderados por Afonso Angeli Torteroli (1849 - 1928) fazia oposição às ideias de Roustaing e às interpretações do espiritismo dominadas pela teologia católica, mas foram vencidos pelos “místicos”.

Muitos outros momentos históricos contribuíram para sedimentar interpretações errôneas, mas vieram após os mencionados e foram por eles influenciados.

Ao longo do tempo, ocorreram muitos alertas sobre desvios que os espíritas desprezaram, de espíritas de importância como: Henry Sausse, Berthe Froppo, Gabriel Delanne, León Denis, Afonso Angeli Torteroli, Batuíra, Cairbar Schutel, Carlos Imbassahy, Silvino Canuto Abreu (posição somente agora conhecida), Carlos de Brito Imbassahy, Júlio Abreu Filho, Luciano Costa, José Herculano Pires, Deolindo Amorim, Jorge Rizzini, Wilson Garcia e Nazareno Tourinho, entre outros.

Agora as informações tornaram-se mais abundantes, interconectadas e completas, baseadas em fatos que permitem concluir pela necessidade de rever o nosso entendimento. Chegou a hora de aprofundar o estudo.





quarta-feira, 22 de julho de 2020

Pesquisa Instituições Espíritas no Brasil - 2020

Fotos públicas da Internet


Pesquisa revela a quantidade de instituições espíritas no Brasil, a partir de dados registrados no cadastro de CNPJ.

Mostra a distribuição das casas espíritas por estados e municípios com suas respectivas populações e número de espíritas.

Identifica que ocorreram muitas "baixas" de instituições nos últimos anos, significando que foram extintas e não podem mais funcionar com o mesmo número de CNPJ.

A pesquisa identifica que a maior parte das instituições não atualizam seus dados periodicamente junto à Receita Federal, como novo endereço, nova atividade, mudança do nome fantasia e o CPF responsável.

Sua finalidade é auxiliar novas pesquisas e estudos, além de permitir a tomada de decisões estratégicas das federativas.

Estará disponível para troca de dados para ações não comerciais.

Clique no link abaixo para baixar o arquivo em pdf com os resultados da pesquisa:


segunda-feira, 22 de junho de 2020

Resultados da Pesquisa para Espíritas 2020



Sexta edição anual da pesquisa de amplitude nacional voltada para espíritas brasileiros.
Publicada em 06/04/2020 e encerrada em 31/05/2020.
Elaborada com 53 questões, divididas em cinco sessões.
Distribuída pelo formulário eletrônico do Google Forms, com ampla divulgação pelo WhatsApp e Facebook.
A pesquisa objetiva ser útil às instituições espíritas, seus dirigentes, estudiosos e pesquisadores, para o entendimento da maneira do espírita pensar, se comportar e se relacionar com as organizações que os abrigam.

Tenha acesso integral ao resultado de todas as perguntas, clicando na figura abaixo:


Pesquisa para Espíritas 2020

sábado, 10 de agosto de 2019

Resultados da Pesquisa para Espírita 2019



Divulgada nas redes sociais em 06/04/2019 e encerrada em 30/06/2019.

Seu objetivo é identificar as características, modo de pensar, de se comportar dos espíritas e o relacionamento com suas instituições.

É um material para ser lido, analisado e discutido.


Possui diversos dados apurados a partir de uma amostra de espíritas brasileiros. 
Podem servir como indicadores de situações semelhantes que estejam também acontecendo em cada Centro, localidade e região.

Uma vez identificadas semelhanças entre os resultados da pesquisa e a realidade de cada grupo ou instituição, esses indicadores serão úteis para auxiliar o gerenciamento e planejamento de ações preventivas, particularmente das comunicações de reforço e esclarecimento, e até de medidas corretivas de práticas e processos.

Envie suas dúvidas, críticas e sugestões pelo e-mail: franzolim@gmail.com



Clique no ícone a seguir para fazer o download do arquivo em formato pdf, com todos os dados da pesquisa:
Download Pesquisa 2019
Clique Aqui




domingo, 24 de março de 2019

Reencarnação nos universos paralelos?!


A "teoria dos universos paralelos" ou "multiverso" foi criada a partir das ideias contidas na “Teoria da Relatividade” de Einstein. Vários cientistas trabalharam em seu desenvolvimento, o físico Stephen Hawking trabalhou os últimos 20 anos de sua vida nessa teoria  e apresentou um trabalho sobre ela pouco antes de falecer, endossando sua existência.

O conceito de multiverso tem diferentes entendimentos, mas todos eles encontram oposição no mundo científico e aguardam comprovação. Enquanto isso, podemos fazer um exercício de juntar esse conceito com a reencarnação. Vamos fazer um exercício em duas variantes.

A primeira entende que outros universos existiriam em outras dimensões espaço-tempo com possibilidade de vida igual a da Terra. Uma possível viagem do homem para outro universo se daria através de “buracos negros” ou “buracos de minhoca”, permitindo percorrer distâncias imensas mais rapidamente, afetando a linha do tempo como a conhecemos. O mesmo período de tempo passado na viagem ou mesmo em um universo  paralelo teria um tempo menor do que o vivido na Terra.

O espírito poderia encarnar em outros mundos com a vantagem de poder fazer isso numa relação de tempo diferente. Uma encarnação que duraria 70 anos na Terra, poderia levar (na nossa concepção de tempo) apenas sete anos, por exemplo.

A segunda variante levanta a tese da existência de universos paralelos com possibilidade de viverem simultaneamente os mesmos seres humanos da Terra experimentando a vida a partir de outras decisões do seu livre arbítrio. Isso baseado em nova interpretação do “colapso da função de onda” desenvolvida pelo físico Hugh Everett na década de 1950 e extrapolando para vidas humanas, embora contestado por muitos cientistas.
Extrapolando para o espiritismo, o espírito poderia encarnar simultaneamente (pelo nosso referencial de tempo) em vários universos e testar em cada um deles diferentes decisões do seu livre arbítrio. Sendo possível seria um imenso aprendizado!

Essas novas possibilidades de encarnar dariam oportunidades mais igualitárias a todos os espíritos, o que hoje parecem não existir. Temos quase oito bilhões de habitantes e, segundo Emmanuel no livro Roteiro de 1952, pelo menos “mais de 20 bilhões de almas conscientes desencarnadas”, mantendo-se sem crescimento a mesma quantidade dessa década que representava 8 desencarnados para cada espírito encarnado.

Cálculos aproximados das populações ao longo da história pelo Population Reference Bureau, chegaram a 107 bilhões de pessoas que já viveram na Terra desde 8.000 a.C. Dividindo esse número pelo total de espíritos estimados 28 bilhões (8 bilhões de encarnados + 20 bilhões de desencarnados), chegamos a uma média de 3,8 encarnações para cada espírito! Muito pouco! Insuficiente para justificar nossa evolução!

Para comparar podemos estimar quantas encarnações um espírito poderia ter nos últimos 10 mil anos. No início as encarnações duravam 30 anos, expectativa de vida que foi se ampliando gradativamente. Considerando em média uma encarnação para cada 100 anos, incluindo o tempo na Erraticidade, nesse período, um espírito que tivesse sempre a possibilidade de encarnar poderia ter tido 100 vidas na Terra.

Encarnar em outros planetas implicaria em mudança do fluido cósmico que afetaria a constituição do perispírito, o que, em tese, não aconteceria no multiverso, pois, haveria outras Terras com as mesmas características deste fluido.

Outro ponto a considerar são os relacionamentos. Afinal encarnamos também para melhorar nossas relações pessoais e compromissos morais. Aconteceria da mesma forma que na Terra, quando é feita uma seleção de alguns espíritos para encarnação conjunta, de um conjunto muito maior chamado de “família espiritual”, que poderia ceder mais espíritos para encarnação em outros mundos.


Confirmadas ou não essas teses, o fato é que conhecemos tão pouco do nosso universo e mesmo esse pouco parece ter infinitas possibilidades!

sexta-feira, 1 de março de 2019

Mercado Editorial Espírita 2017

O início desse trabalho foi em 2006, quando notei que, diferentemente de outros segmentos de mercado, não havia informações sobre a produção e venda dos livros espíritas.
A partir de uma amostra dos dados de venda de livros espíritas em 2017, foram calculados e projetados os valores para todo o mercado editorial espírita brasileiro.
A pesquisa não incluiu os livros traduzidos em outros idiomas, braile, áudio book, as produções musicais e em vídeo.
Cada livro foi totalizado somando-se todas as suas formas de edição, como:  bolso, capa dura, espiral, luxo e comemorativos. Foram contabilizados livros de mesmo autor publicados por mais de uma editora.
Foram considerados os livros vendidos pelas editoras e distribuidoras espíritas, caracterizados como espíritas ou de interesse para o espiritismo.
A pesquisa retirou as obras espiritualistas, teosóficas, cristianismo católico, autoajuda, Reiki, filosofias orientais e Umbanda. Foram acrescentadas algumas editoras não espíritas para incluir os livros de autores espíritas por elas editados.
O mercado de livros espíritas está inserido no mercado editorial geral que vive anos de queda de produção e consumo.
Em 2017, o mercado editorial brasileiro viu seu faturamento cair 1,95% e em 2016 tinha reduzido 5,2%. Mesmo assim, as editoras brasileiras venderam 222 milhões e faturaram quase 4 bilhões nas vendas ao mercado. O total de exemplares produzidos caiu 7,94% em 2017.[1] Os livros religiosos, embora com queda, alcançaram mais de 70 milhões de exemplares produzidos.
Estamos falando de um mercado de baixo consumo de livros. De acordo com a Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro – Base 2016, o brasileiro lê pouco, em média 2,43 livros inteiros por ano.
Além disso, é forte o analfabetismo funcional[2], sendo que apenas 12% dos brasileiros conseguem ler e compreender textos simples, que dirá dos textos espíritas de Allan Kardec, Léon Denis, Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco, entre outros, que usam palavras arcaicas e eruditas.
Os compradores visados para os livros espíritas são os próprios que constituem apenas 2% da população (4,2 milhões) segundo o Censo 2010 e os simpatizantes que não há estatística a respeito e que deve representar três a cinco vezes o contingente dos espíritas (12,6 a 21 milhões de pessoas).
Estamos em minoria no país, e o mercado de livros espíritas é muito reduzido. Os brasileiros evangélicos são dez vezes mais que os espíritas (22,2%), os católicos mais que trinta vezes (64,6%) e os sem religião quatro vezes mais que os espíritas.
Os Censos do IBGE e de outras pesquisas também caracterizam o espírita com mais anos de estudo e com média anual mais elevada de livros lidos que do brasileiro, fator que provavelmente faz a diferença.
Segundo Pesquisa para Espíritas de 2018 realizada com 3926 pessoas de 735 cidades, 34,2% leram entre 3 a 5 livros nos últimos doze meses, 20,5% leram seis a dez livros e 18,7% leram mais que dez livros. Preferem comprar livros novos (64,4%) e compram principalmente nos Centros Espíritas (45,1%) e em Livrarias Espíritas (18,7%). Um pequeno grupo (7,2%) já aparece dando preferência à leitura de livros digitalizados.
A publicação e comercialização de livros espíritas em 2017 teve bom resultado. O número de títulos publicados em onze anos quase foi dobrado, passando de 4.330 em 2006 para 8.407 livros em 2017. Foram identificados 166 títulos repetidos e utilizados por outros autores, o que não deveria ocorrer.
Os livros mediúnicos tiveram uma pequena redução, representavam 40% e em 2006 e 37,9% em 2017. Foram identificados 434 autores médiuns.
A estimativa, baseada em projeções é que o faturamento tenha alcançado pelo menos 73 milhões de reais com 3,3 milhões de livros vendidos.
As editoras consideradas espíritas caíram no mesmo período de 205 para 181. Isso se deve ao encerramento de várias editoras que existiam mais na documentação que de fato. Algumas foram criadas para viabilizarem o sonho de ter um livro publicado.
Os autores de livros espíritas aumentaram 59%. Eram 998 em 2006 e são 1.691 em 2017, considerando-se todos os Autores e Médiuns, descontando-se as sobreposições.

Veja pesquisa completa clicando em:




[1] Realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido da Câmara Brasileira do Livro (CBL) e do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL).
[2] https://www.bbc.com/portuguese/brasil-46177957

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Resultados da Pesquisa para Espíritas 2018


Quarta edição anual da pesquisa nacional para espíritas
Aplicada de 01/05/2018 até 30/06/2018.
3.926 respostas de 27 estados e 735 cidades.
54 questões para espírita, frequentador, trabalhador e dirigente.

Os resultados integrais estão disponíveis no arquivo pdf abaixo.
Esta pesquisa objetiva proporcionar elementos que auxiliem a gestão das casas espíritas e a gestão da comunicação do conhecimento espírita.
Deve ser aproveitada por todos os espíritas, especialmente os trabalhadores e dirigentes.
Sugestão: forme um grupo na sua casa espírita para estudar como esta pesquisa poderá ser útil.

Clique aqui e faça bom proveito:


Envie suas considerações, críticas e sugestões.

Conheça também os diferentes grupos de espíritas identificados nos respondentes, com a aplicação da técnica de Análise de Clusters:

Análise de Clusters 2018

sábado, 20 de outubro de 2018

Qual é o nosso verdadeiro lugar no Universo?



Desvendando a imensidão da dimensão material. E a espiritual?

A astrofísica diz que conhecemos apenas uma pequena parte do Universo.

Nessa parte existem cerca de dois trilhões de galáxias! Nós moramos na Via Láctea, que é uma galáxia em formato espiral de pequeno porte, com aproximadamente 200 bilhões de estrelas (corpos celestes).

O planeta Terra faz parte do Sistema Solar que é um minúsculo ponto no braço de Órion a 300.000 anos-luz do núcleo da galáxia.

Os últimos estudos apontam para a existência de 40 bilhões de corpos celestes com possibilidade de existir algum tipo de vida, só na Via Láctea.

Tudo isso sem falar na teoria do Multiverso, em que existiriam múltiplos Universos paralelos.
Nosso planeta nasceu há 4,5 bilhões de anos em um Universo que se estima tenha 13,7 bilhões de anos.

O Homo sapiens surgiu há cerca de 200 mil anos e adquiriu o comportamento moderno há cerca de 50 mil anos. As civilizações mais antigas remontam há apenas 10 mil anos! Geneticamente somos apenas 1,6% diferentes do chipanzé. Essa diminuta diferença responde pela inteligência capaz de criar tudo que existe no mundo transformando o modo de viver. E qual será a diferença entre nós e habitantes de outros planetas? Se eles tiverem um DNA bem próximo ao nosso, com igualmente 1,6% de diferença, quão mais inteligentes e poderosos serão?

A população da Terra está em 7,5 bilhões de humanos.

Conclusão: somos sim insignificantes perante o Universo, ou Universos!

Fico feliz, contudo, por ter acesso à filosofia espírita, que afirma a existência de vida em outros planetas e outras dimensões, que diz que tudo é regido por uma força maior que chamamos de Deus. Nascemos simples e ignorantes. Somos um “princípio inteligente” criados com o propósito de progredir e contribuir gradativamente com o próprio Deus, a partir da co-criação em favor do bem geral.

Somos deuses em potencial! Um dia assumiremos a responsabilidade de acompanhar a evolução de um pequenino planeta, com entendemos que Jesus o faça com a Terra.

Para nós espíritas Jesus não é Deus, nem por isso perde sua importância e admiração. Ele é um espírito superior, nosso modelo de comportamento moral, contudo, certamente existem milhões de espíritos superiores a ele com responsabilidades maiores nesse Universo tão imenso.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Pesquisa Nacional para Espíritas – 4ª. Edição 2018


Está lançada em primeiro de maio de 2018 a nova Pesquisa para Espíritas. O encerramento ocorrerá dia 30 de junho.
Seu objetivo é obter dados para subsidiar estudos e direcionar ações de comunicação das instituições espíritas.
Agora com novas questões destinadas a identificar o entendimento e o comportamento dos espíritas divididas em seis sessões: Perguntas sobre você, Dados de qualificação. Sua maneira de entender o espiritismo, Perguntas sobre o Centro Espírita, Perguntas para Frequentadores e Perguntas para Trabalhadores.
As pesquisas anteriores tiveram boa participação e seus resultados estão publicados neste blog.
É muito importante a participação dos espíritas e sua divulgação.
Embora não seja tecnicamente probabilística e se assemelhe mais a uma enquete, inegavelmente seus resultados serão úteis ao Movimento Espírita e abre caminhos para futuras pesquisas científicas.
Para responder a pesquisa você deve clicar no link abaixo que irá abrir um formulário eletrônico do Google.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Nova Edição da Pesquisa para Espíritas


A quarta edição da enquete será lançada dia 1° de maio de 2018. Sua colaboração, colega espírita, será imprescindível para a pesquisa alcançar o resultado que beneficie as instituições do movimento espírita.

As respostas tabuladas servirão para análise de todos e obtenção de informações, sinais e tendências que poderão ser úteis no planejamento de atividades e de ações de comunicação.

Pode ser respondida em até 15 minutos por qualquer espírita, seja iniciante, frequentador, trabalhador e dirigente de instituições espíritas.

A pesquisa de 2018 estará dividida em cinco sessões: Dados de Qualificação, Perguntas sobre você, Sua maneira de entender o espiritismo, Perguntas sobre o Centro Espírita, Perguntas para Trabalhadores.

A partir do dia 30 de abril será divulgado o link para acesso á pesquisa neste blog.

A cada ano são incluídas novas questões e você mesmo pode sugerir perguntas pelo e-mail: ifranzolim@bol.com.br

Não deixe de participar!

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Resultados - Pesquisa para Espíritas - 2017 [parte 1 de 4]

Lançada em primeiro de julho e encerrada em 31 de julho de 2017.


Objetivos
A finalidade dessa pesquisa é ser útil ao Movimento Espírita, contribuindo com dados indicativos do modo de pensar e agir dos espíritas. É um material que deve ser utilizado para auxiliar as ações de comunicação das instituições e servir ao ambiente de estudo acadêmico e fora dele.

Resumo
Nesta edição, a pesquisa foi elaborada com 44 questões, divididas em seis sessões: Perguntas sobre você, Para Estudantes de Cursos Espíritas, Sua maneira de entender o espiritismo, Perguntas sobre o Centro Espírita, Perguntas para Frequentadores e Perguntas para Trabalhadores. Veja quadro a seguir:

Sessão
Título
Questões
Quant.
Quem responde
1
Dados de Qualificação
1 a 10
10
Todos
2
Perguntas sobre você
11 a 17
7
Todos
3
Para Estudantes de Cursos Espíritas
18 a 20
3
Estudantes
4
Sua maneira de entender o espiritismo
21 a 26
6
Todos
5
Perguntas sobre o Centro Espírita
27 a 34
9
Todos
6
Perguntas para Frequentadores
35 a 38
4
Frequentadores
7
Perguntas para Trabalhadores
39 a 44
5
Trabalhadores

Foi utilizada a internet e as redes sociais como veículo de distribuição do formulário eletrônico do Google e acesso ao público espírita, estimados em 2% da população brasileira, segundo o Censo 2010.
Em 2017 foram recebidas 2.616 respostas válidas, excluindo aquelas em duplicidade. Os respondentes são residentes em 451 cidades e todos os estados foram representados.
Da mesma forma que nas edições anteriores, os estados com menor participação foram: Alagoas, Maranhão, Piauí, Roraima e Tocantins. Estes estados correspondem àqueles mencionados no Censo 2010 com menor número de espíritas.
Os estados com maior concentração foram também os mesmos das edições anteriores (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) com exceção do Espírito Santo que aparece em segundo lugar pela primeira vez.
As edições anteriores foram em 2015 e 2016.

Relevância
Trata-se de uma iniciativa pessoal sem nenhuma participação ou apoio de nenhuma instituição. Lançada a primeira edição em julho de 2015. Inédita no Movimento Espírita por sua abrangência nacional e pela preocupação em conhecer como pensam e atuam os espíritas.
Além de captar dados sobre a participação e comportamento dos espíritas, ela tem registrado várias crenças que circulam no Movimento Espírita. Muitas delas são aceitas pelos espíritas por identificação emocional com sua essência, sem maior análise e comparação com as obras básicas e complementares, demonstrando que o processo de assimilação de crenças é diferente do processo de absorver conhecimento e pode prevalecer sobre este.
Pela forma não controlada de escolha dos respondentes, essa pesquisa não pode ser considerada probabilística, embora tenha seus méritos por mostrar tendências e preparar o terreno para futuras pesquisas.
As instituições espíritas carecem de indicadores que são fundamentais para o planejamento e a prática de uma boa gestão.
Centros Espíritas deveriam pesquisar a satisfação dos voluntários, frequentadores e assistidos, o correto entendimento das suas atividades e quão plenamente os serviços prestados atendem as necessidades e expectativas das pessoas, para promoverem mudanças produtivas ou esclarecimentos necessários.
Mais pesquisas devem ser feitas para melhor compreensão do pensamento e das ações dos espíritas.

Autoria
A Pesquisa Nacional para Espíritas é uma iniciativa de Ivan Franzolim (São Paulo), escritor, articulista e palestrante espírita, formado em Administração de Empresas com especialização em Marketing de Serviços (FGV) e pós-graduado em Comunicação Social (Cásper Líbero).
Compõe a pesquisa, o trabalho estatístico de Análise de Conglomerados desenvolvido por Jorge Elarrat (Rondônia), formado em Engenharia Eletrônica na Universidade Federal do Pará (UFPA), pós-graduado em metodologia do ensino superior e mestre em administração, com passagem pelo IBGE e como titular da Secretaria de Estado da Educação.

Divulgação dos Resultados
Os resultados são oferecidos integralmente ao Movimento Espírita no link: http://franzolim.blogspot.com.br/


Seção 1 de 7 - Dados de Qualificação

01.Sexo
1. Sexo
 Quant.  
%
Feminino
1.693
64,7%
Masculino
   923
35,3%
Total
 2.616
100,0%


02. Idade
2. Idade
 Quant.  
%
15 a 20
         43
1,6%
21 a 30
        238
9,1%
31 a 40
       489
18,7%
41 a 50
       664
25,4%
51 a 60
      779
29,8%
61 a 70
     349
13,3%
> 70 anos
      54
2,1%
Total
 2.616
100,0%

03. Estado Civil
3. Estado Civil
 Quant.  
%
Solteiro(a)
     634
24,2%
Casado(a) ou União Estável
   1.583
60,5%
Divorciado(a), Separado(a
    328
12,5%
Viúvo(a)
     71
2,7%
Total
  2.616
100,0%

04. Há quantos anos você se considera espírita?
4. Anos espírita
 Quant.  
%
Até 24 meses
      76
2,9%
De 2 até 5 anos
    318
12,2%
De 6 até 10 anos
    404
15,4%
De 11 até 20 anos
     649
24,8%
De 21 a 30 anos
    520
19,9%
Acima de 30 anos
    649
24,8%
Total
2.616
100,0%

05. Formação escolar
5. Formação escolar
 Quant.  
%
Ensino Fundamental
    43
1,6%
Ensino Médio
   625
23,9%
Ensino Superior
1.080
41,3%
Pós, especialização, mestrado ou doutorado
   868
33,2%
Total
2.616
100,0%

06. Qual é a sua ocupação?
6. Ocupação
 Quant.  
%
Aposentado(a)
   471
18,0%
Assalariado registrado
1.001
38,3%
Autônomo
  443
16,9%
Desempregado(a)
  129
4,9%
Do lar/ dono(a) de casa
 174
6,7%
Empresário com CNPJ
258
9,9%
Só estuda
119
4,5%
Vive de renda
 21
0,8%
Total
2.616
100,0%

07. Faixa de renda
7. Faixa de renda
 Quant.  
%
Acima de 20 (R$ 18.741,00)
   71
2,7%
Acima de 10 e até 20 (R$ 9.371,00 a (R$ 18.740,00)
   267
10,2%
Acima de 4 e até 10 (de R$ 3.749,00 a R$ 9.370,00)
    872
33,3%
Acima de 2 e até 4 (de R$ 1875,00 a R$ 3.748,00)
    701
26,8%
Até 2 salários mínimos (R$ 1.874,00)
  440
16,8%
Não tenho renda própria
    265
10,1%
Total
 2.616
100,0%

08. Estado onde reside
8. Estado
 Quant.  
%
Acre
                  16
0,6%
Alagoas
                     6
0,2%
Amapá
                  31
1,2%
Amazonas
                  15
0,6%
Bahia
                  52
2,0%
Ceará
                  57
2,2%
Distrito Federal
                  32
1,2%
Espírito Santo
                247
9,4%
Goiás
                  42
1,6%
Maranhão
                     8
0,3%
Mato Grosso
                  11
0,4%
Mato Grosso do Sul
                  13
0,5%
Minas Gerais
                174
6,7%
Pará
                  16
0,6%
Paraíba
                  53
2,0%
Paraná
                  62
2,4%
Pernambuco
                  53
2,0%
Piauí
                     9
0,3%
Rio de Janeiro
                195
7,5%
Rio Grande do Norte
                  48
1,8%
Rio Grande do Sul
                  74
2,8%
Rondônia
                  29
1,1%
Roraima
                     9
0,3%
Santa Catarina
                  91
3,5%
São Paulo
            1.253
47,9%
Sergipe
                  15
0,6%
Tocantins
                     5
0,2%
Total
            2.616
100,0%
Ocorreram 8 casos de pessoas que moram no exterior e informaram o estado de nascimento.

09. Cidade onde reside (quantidade de cidades)
9. Cidades
 Quant.
%
Acre
2
0,4%
Alagoas
1
0,2%
Amapá
3
0,7%
Amazonas
1
0,2%
Bahia
18
4,0%
Ceará
16
3,5%
Distrito Federal
11
2,4%
Espírito Santo
20
4,4%
Goiás
14
3,1%
Maranhão
2
0,4%
Mato Grosso
4
0,9%
Mato Grosso do Sul
4
0,9%
Minas Gerais
68
15,1%
Pará
6
1,3%
Paraíba
9
2,0%
Paraná
20
4,4%
Pernambuco
20
4,4%
Piauí
 1
0,2%
Rio de Janeiro
35
7,8%
Rio Grande do Norte
 8
1,8%
Rio Grande do Sul
28
6,2%
Rondônia
2
0,4%
Roraima
1
0,2%
Santa Catarina
26
5,8%
São Paulo
123
27,3%
Sergipe
 6
1,3%
Tocantins
 2
0,4%
Total
451
100,0%
 (Texto de resposta curta)

10. Informe seu e-mail se desejar receber o resultado da pesquisa
10. E-mail
 Quant.  
%
Forneceu
 2.226
85,1%
Em branco
    390
14,9%
Total
 2.616
14,9%



Fim da Parte 1

Clique AQUI para baixar arquivo pdf dos resultados.

Links para todas as partes desse documento:
Resultados - Pesquisa para Espíritas - 3ª. Edição 2017