terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Revelações do Censo 2010 sobre os Espíritas no Estado de São Paulo



Melhoramos, mas podemos melhorar muito mais. Vai depender do planejamento estratégico das instituições e de um bom plano de comunicação
Os espíritas tiveram um crescimento acentuado e relevante – entre o Censo 2000 e o Censo 2010 – de 45%. Foi quase o dobro do crescimento anterior entre os Censos 1991 e 2000, que foi de 23%. Apesar disso, o percentual de espíritas no Brasil ainda parece tão pouco: somente 2%. Contudo, essa quantidade parece muito próxima da realidade. Vamos tomar por base a quantidade de espíritas no estado (1.356.193) e dividir pelo número de instituições espíritas no estado (4.380). O resultado é uma média de 309 pessoas frequentando cada instituição, número bastante razoável considerando que a maioria das casas espíritas é pequena. 
Censos
1991
2000
Cresc.
2010
Cresc.
Espíritas
1,12%
1,38%
23,21%
2,00%
44,9%

O Estado de São Paulo obteve um crescimento de espíritas, entre os Censos 2000 e 2010 de 60%, maior que o crescimento de todo o Brasil que foi de 45%. Esse crescimento foi quatro vezes maior que o da década anterior.
Difícil será estabelecer a causa desse crescimento. O ideal seria que o motivo desse aumento tivesse sido a adesão de novos adeptos ao Espiritismo, mas não temos elementos para essa confirmação. Sabemos que parte do crescimento se deve ao aumento vegetativo, isto é, o aumento natural devido ao aumento das famílias espíritas com crianças que não apareciam nas estatísticas e depois, quando jovens, passam a figurar.
Participação dos Espíritas por Estado nos Censos do IBGE
Estados
1991
2000
Cresc.
2010
Cresc.
Rio de Janeiro
1,99%
2,76%
38,70%
4,05%
46,73%
Distrito Federal
2,81%
2,80%
-0,40%
3,50%
24,83%
São Paulo
1,78%
2,05%
15,20%
3,29%
60,33%
Rio Grande do Sul
1,48%
2,14%
44,60%
3,21%
50,22%
Goiás
2,53%
2,81%
11,10%
2,46%
-12,43%
Minas Gerais
1,38%
1,35%
-2,20%
2,14%
58,41%
Mato Grosso do Sul
1,36%
1,20%
-11,80%
1,90%
58,60%
Santa Catarina
0,53%
0,85%
60,40%
1,58%
86,35%
Pernambuco
0,88%
1,16%
31,80%
1,41%
21,32%
Mato Grosso
0,77%
1,33%
72,70%
1,25%
-5,76%
Bahia
0,54%
0,74%
37,00%
1,13%
52,11%
Sergipe
0,50%
0,87%
74,00%
1,08%
23,76%
Paraná
0,55%
0,66%
20,00%
1,04%
57,84%
Espírito Santo
0,65%
0,56%
-13,80%
1,04%
85,91%
Roraima
0,38%
0,31%
-18,40%
0,91%
192,46%
Rio Grande do Norte
0,33%
0,28%
-15,20%
0,78%
179,87%
Tocantins
0,42%
0,45%
7,10%
0,65%
43,59%
Paraíba
0,24%
0,37%
54,20%
0,62%
66,29%
Acre
0,35%
0,19%
-45,70%
0,57%
200,61%
Rondônia
0,29%
0,53%
82,80%
0,57%
7,54%
Ceará
0,21%
0,44%
109,50%
0,55%
25,72%
Alagoas
0,23%
0,40%
73,90%
0,55%
36,72%
Pará
0,31%
0,54%
74,20%
0,45%
-17,13%
Amazonas
0,17%
0,46%
170,60%
0,42%
-7,65%
Amapá
0,18%
0,08%
-55,60%
0,42%
419,27%
Piauí
0,09%
0,11%
22,20%
0,32%
186,87%
Maranhão
0,07%
0,08%
14,30%
0,19%
137,75%
O Estado que possui maior participação de espíritas no Brasil é o Rio de Janeiro (4,05%), seguido pelo Distrito Federal (3,5%), São Paulo (3,3%) e Rio Grande do Sul (3,2%).
Cinco Estados são motivos de preocupação. Quatro por terem tido crescimento negativo, como Goiás (-12,43%), Mato Grosso (-5,76%), Pará (-17,13%) e Amazonas (-7,65%). Rondônia é o quinto Estado que teve o menor crescimento positivo: 7,54%.
Apenas o Estado de São Paulo representa 35,24% dos Espíritas no Brasil. Os quatro Estados com maior participação correspondem a 72% dos Espíritas de todo o país. Isso significa que os outros estados possuem pouca representatividade e causam preocupação se nada for feito para reverter essa situação, como é o caso dos 15 Estados brasileiros que não atingiram a 1% de Espíritas que é a metade da participação no Brasil (2%). 
Quantidade dos Espíritas por Estado nos Censos do IBGE
Estados
2000 Espíritas
2010 População
2010 Espíritas
Part.
Brasil
2.337.432
 
3.848.876
 
São Paulo
760.882
41.262.199
1.356.193
35,24%
Rio de Janeiro
397.365
15.989.929
647.572
16,82%
Minas Gerais
242.034
19.597.330
419.094
10,89%
Rio Grande do Sul
217.955
10.693.929
343.784
8,93%
Goiás
140.584
6.003.788
147.740
3,84%
Bahia
96.303
14.016.906
157.777
4,10%
Pernambuco
91.655
8.796.448
123.798
3,22%
Paraná
62.899
10.444.526
108.805
2,83%
Distrito Federal
57.506
2.570.160
89.836
2,33%
Santa Catarina
45.657
6.248.436
98.973
2,57%
Mato Grosso
33.282
3.035.122
38.044
0,99%
Pará
33.269
7.581.051
33.924
0,88%
Ceará
32.864
8.452.381
46.756
1,21%
Mato Grosso do Sul
25.001
2.449.024
46.610
1,21%
Espírito Santo
17.470
3.514.952
36.593
0,95%
Sergipe
15.564
2.068.017
22.266
0,58%
Amazonas
12.917
3.483.985
14.800
0,38%
Paraíba
12.804
3.766.528
23.175
0,60%
Alagoas
11.288
3.120.494
17.066
0,44%
Rio Grande do Norte
7.759
3.168.027
24.826
0,65%
Rondônia
7.368
1.562.409
8.905
0,23%
Tocantins
5.215
1.383.445
8.940
0,23%
Maranhão
4.276
6.574.789
12.505
0,32%
Piauí
3.074
3.118.360
9.840
0,26%
Acre
1.069
733.559
4.190
0,11%
Roraima
1.005
450.479
4.084
0,11%
Amapá
368
669.526
2.781
0,07%
A tabela a seguir mostra que os municípios com menos habitantes também possuem menos espíritas. De algum modo o movimento espírita não está conseguindo se desenvolver nas cidades menores. A Capital de São Paulo possui a maior participação de espíritas, com 4,7%.
Participação dos Espíritas por Faixa de Habitantes dos Municípios de SP
Habitantes
Mun.
Total Pop.
Part. Pop.
Espíritas
Part. Esp.
até 2.999
67
       151.559
0,4%
      1.516
1,0%
3.000 a 4.999
90
       359.620
0,9%
      4.347
1,2%
5.000 a 9.999
122
       862.776
2,1%
    10.570
1,2%
10.000 a 19.999
122
    1.749.308
4,2%
    27.254
1,6%
20.000 a 49.999
120
    3.912.702
9,5%
    62.681
1,6%
50.000 a 99.999
49
    3.402.226
8,2%
    93.852
2,8%
100.000 a 199.999
36
    4.681.746
11,3%
   112.547
2,4%
200.000 a 499.999
30
    8.656.829
21,0%
   285.642
3,3%
500.000 a 999.999
6
    3.929.838
9,5%
   153.917
3,9%
1.000.000 a 1.299.000
2
    2.302.092
5,6%
    72.554
3,2%
Capital
1
  11.253.503
27,3%
   531.822
4,7%
Total
645
  41.262.199
 
1.356.702
3,3%

O Censo 2010 do IBGE não registrou a presença de nenhum espírita em 18 cidades paulistas, embora algumas tenham Centro Espírita. Há 1 cidade com pouco mais de dez mil habitantes e nenhum espírita, 1 entre cinco e dez mil habitantes e 15 com menos de cinco mil habitantes, todas sem indicação de espíritas. Medidas devem ser criadas e executadas para implantar casas espíritas nessas cidades, realizar feira do livro, palestras públicas e ações do gênero.
18 cidades sem registro de espíritas
Municípios
Pop.
Centros
Maracaí
  13.332
         1
Nova Campina
   8.515
         -  
Álvaro de Carvalho
  4.650
         -  
Júlio Mesquita
  4.430
         1
Narandiba
  4.288
         1
Boracéia
  4.268
         -  
Espírito Santo do Turvo
  4.244
        2
Ocauçu
   4.163
        -  
João Ramalho
   4.150
        -  
Sandovalina
   3.699
        -  
Sarutaiá
   3.622
        -  
Quadra
  3.236
        -  
Platina
   3.192
        -  
Emilianópolis
    3.020
        -  
Lutécia
    2.714
        1
Nantes
    2.707
        -  
Arco-Íris
    1.925
        -  
Borá
      805
       -  
 
A presença feminina entre os espíritas é a maioria, representando 59%. Não temos pesquisa semelhante entre os voluntários das instituições espíritas que, provavelmente, devem ter uma participação feminina ainda maior. Curiosamente, o Censo 2010 identificou 16 cidades com espíritas apenas do sexo masculino e 17 com presença somente do sexo feminino. 
16 Cidades com 100% de espíritas homens
Cidades
Espíritas
Homens
Mulheres
Aspásia
             2
          2
 -
Ribeirão dos Índios
             2
          2
 -
Vitória Brasil
             2
          2
 -
Canitar
             3
          3
 -
Nova Luzitânia
             3
          3
 -
Queiroz
             3
          3
 -
Ribeirão do Sul
             3
          3
 -
Tejupá
             3
          3
 -
Santana da Ponte Pensa
             4
          4
 -
Itapirapuã Paulista
             6
          6
 -
Quatá
             6
          6
 -
Tarumã
             7
          7
 -
Taguaí
           12
        12
 -
Arapeí
           14
        14
 -
Areiópolis
           19
        19
 -
Balbinos
           27
        27
 -
  
17 cidades com 100% de espíritas mulheres
Cidades
Espíritas
Homens
Mulheres
Rinópolis
           15
 -
         15
Trabiju
             9
 -
          9
Areias
             8
 -
          8
Adolfo
             7
 -
          7
Barra do Chapéu
             7
 -
          7
Altair
             6
 -
          6
Piquerobi
             5
 -
          5
Cândido Rodrigues
             3
 -
          3
Flora Rica
             3
 -
          3
Taquaral
             3
 -
          3
Timburi
             3
 -
          3
Torre de Pedra
             3
 -
          3
Campos Novos Paulista
             2
 -
          2
Cruzália
             2
 -
          2
Estrela do Norte
             2
 -
          2
Bom Sucesso de Itararé
             1
 -
          1
Uru
             1
 -
          1

De modo geral, a participação feminina é maior do que a masculina (59%). Nas 20 cidades abaixo, as mulheres possuem participação acima de 75% e a quantidade total de mulheres somam 858, quase três vezes maior que a quantidade de homens nas 20 cidades com mais espíritas do sexo masculino (338).
20 cidades com maior participação de mulheres
Cidades
Espíritas
Homens
Mulheres
Part.
Lupércio
           44
          5
         39
89%
Estiva Gerbi
           38
          5
         33
87%
Itatinga
           69
        10
         59
86%
Dumont
           26
          4
         22
85%
Turmalina
           37
          5
         31
84%
Pontalinda
           12
          3
         10
83%
Sagres
           11
          1
          9
82%
Borborema
   158
        30
       128
81%
Altinópolis
          108
        20
         87
81%
Ariranha
          117
        25
         92
79%
Gastão Vidigal
           28
          6
         22
79%
Santa Rita d'Oeste
           28
          6
         22
79%
Nova Guataporanga
           14
          3
         11
79%
Orindiúva
           32
          7
         25
78%
Corumbataí
             9
          2
          7
78%
Ribeira
           29
          7
         22
76%
Presidente Bernardes
           70
        17
         53
76%
Alto Alegre
           37
          9
         28
76%
Santa Cruz da Conceição
           85
        21
         64
75%
Águas de São Pedro
          125
        32
         94
75%

As 20 cidades com mais homens são municípios com menor população, por isso o total de homens nessas cidades somam apenas 338.
20 cidades com maior participação de homens
Cidades
Espíritas
Homens
Mulheres
Part.
Reginópolis
           27
        24
          3
89%
Marabá Paulista
           18
        15
          2
83%
Paulicéia
           18
        15
          2
83%
Zacarias
             5
          4
          1
80%
Tarabai
           13
        10
          3
77%
Itaju
             8
          6
          2
75%
Magda
           11
          8
          3
73%
Mariápolis
           11
          8
          3
73%
São João das Duas Pontes
           25
        18
          7
72%
São Pedro do Turvo
           21
        16
          6
76%
Riversul
             7
          5
          2
71%
Tapiraí
           52
        36
          15
69%
Guareí
           48
        34
          14
71%
Euclides da Cunha Paulista
           17
        12
          5
71%
Dobrada
           40
        28
         12
70%
Santa Salete
           20
        13
          6
65%
São João do Pau d'Alho
           22
        15
          7
68%
Pracinha
           41
        27
         14
66%
Pedra Bela
           54
        35
         19
65%
Roseira
           14
          9
          5
64%

As cidades com maior número de pessoas que se declaram “sem religião” possuem menos de 50 mil habitantes. Os Centros Espíritas dessas cidades poderiam desenvolver uma espécie de campanha direcionada para esse público. Nesse grupo de pessoas se encontram aqueles que não possuem religião e os que se declaram ateus.
18 cidades com maior participação de pessoas sem religião
Cidades
Pop.
Espíritas
Part.
Sem religião
Part.
Álvaro de Carvalho
     4.650
 -
 
  1.788
38,5%
Balbinos
     3.702
         27
0,7%
     944
25,5%
Presidente Alves
     4.123
         64
1,6%
     975
23,6%
Cajati
   28.372
       374
1,3%
  6.332
22,3%
Jacupiranga
   17.208
       245
1,4%
  3.458
20,1%
Eldorado
   14.641
       129
0,9%
  2.922
20,0%
Sete Barras
   13.005
         71
0,5%
  2.537
19,5%
Itariri
   15.471
        210
1,4%
  2.943
19,0%
Lavínia
     8.779
         58
0,7%
  1.670
19,0%
Pariquera-Açu
   18.446
        420
2,3%
  3.351
18,2%
Tapiraí
     8.012
          52
0,6%
  1.336
16,7%
Getulina
    10.765
        134
1,2%
  1.793
16,7%
Barrinha
    28.496
        160
0,6%
  4.665
16,4%
Cananéia
    12.226
        239
2,0%
  1.964
16,1%
Juquiá
    19.246
          56
0,3%
  2.980
15,5%
Novais
     4.592
          26
0,6%
   710
15,5%
Guareí
  14.565
          48
0,3%
  2.247
15,4%
Registro
   54.261
     1.348
2,5%
  8.358
15,4%
Pacaembu
  13.226
        145
1,1%
  1.915
14,5%
Rio Grande da Serra
   43.974
        573
1,3%
  6.346
14,4%
 A cidade com maior participação de espíritas no estado é Itaóca, com16,3%. A cidade tem menos de 4 mil habitantes. Em segundo lugar, mas com seis por cento a menos, surge Lourdes, outra cidade pequena. Das 30 cidades com maior porcentual de espíritas, menos da metade (13) possuem mais de 50 mil habitantes e em 14 municípios so Sem Religião são em maio número que os espíritas.
30 cidades paulistas com maior participação de espíritas        
Cidades
Espírita
Part.
Pop.
Itaóca
      525
16,3%
3.228
Lourdes
      216
10,2%
    2.128
Pedregulho
    1.533
9,8%
   15.700
Jeriquara
      299
9,5%
      3.160
Rifaina
      315
9,2%
      3.436
Igarapava
    2.318
8,3%
  27.952
Aramina
      397
7,7%
     5.152
Santos
  31.876
7,6%
419.400
Araraquara
  14.928
7,2%
  208.662
Franca
  22.781
7,1%
         318.640
Marinópolis
      150
7,1%
       2.113
Votuporanga
    6.000
7,1%
      84.692
São Caetano do Sul
  10.428
7,0%
  149.263
São José do Rio Preto
  27.786
6,8%
  408.258
Ribeirão Preto
  40.481
6,7%
  604.682
Aparecida d'Oeste
      269
6,0%
      4.450
Catanduva
  6.512
5,8%
  112.820
Ilha Comprida
     519
5,8%
      9.025
Jaboticabal
  3.907
5,5%
   71.662
Buritama
      835
5,4%
      15.418
Peruíbe
   3.083
5,2%
    59.773
Praia Grande
  13.415
5,1%
   262.051
Valentim Gentil
      557
5,0%
     11.036
Buritizal
      201
5,0%
       4.053
Populina
    204
4,8%
       4.223
Atibaia
   6.036
4,8%
  126.603
Mongaguá
  2.191
4,7%
    46.293
São Paulo
 531.822
4,7%
11.253.503
Cristais Paulista
      358
4,7%
       7.588
Águas de São Pedro
      125
4,6%
       2.707
                  
Nas 20 cidades que apresentaram maior queda na quantidade de espíritas, entre os Censos de 2000 e 2010, a população é menor que 40 mil pessoas. Esses dados reclamam um estudo para se detectar as causas de quedas tão acentuadas, como Apiaí que tinha 1.250 espíritas em 2000 e diminuiu para 158. 
20 cidades com maior queda de espíritas
Cidades
Censo 2000
Censo 2010
Dif.
Pop.
Apiaí
1.250
       158
-87%
25.191
Conchal
178
         43
-76%
25.229
Jacupiranga
815
       245
-70%
17.208
Quatá
19
          6
-68%
 12.799
Teodoro Sampaio
229
         73
-68%
21.386
Pereira Barreto
1.069
       468
-56%
24.962
São Miguel Arcanjo
99
         53
-46%
31.450
Junqueirópolis
391
       212
-46%
18.726
Piraju
272
       150
-45%
28.475
Vargem Grande do Sul
1.182
       659
-44%
39.266
Juquiá
98
         56
-43%
 19.246
Sete Barras
121
         71
-41%
13.005
Panorama
222
        32
-41%
14.583
Pedregulho
2.515
    1.533
-39%
15.700
Tanabi
538
       335
-38%
24.055
Rancharia
324
       221
-32%
28.804
Bastos
151
       106
-30%
 20.445
Palmital
200
       141
-30%
21.186
Flórida Paulista
147
       104
-29%
12.848
Martinópolis
118
         85
-28%
24.219

Um estudo também deveria ser feito para identificar as causas de tamanho crescimento de espíritas entre os dois últimos Censos. Santana do Parnaíba, por exemplo, cresceu 1.306%! Não podemos descartar alguma falha na metodologia do IBGE.
20 cidades com maior aumento de número de espíritas
Cidades
Censo 2000
Censo 2010
Dif.
Pop.
Santana de Parnaíba
251
   3.530
1306%
 108.813
Itatiba
332
    4.072
1127%
 101.471
Francisco Morato
170
   1.942
1042%
 154.472
Jandira
112
    1.272
1036%
 108.344
Paulínia
242
   2.377
882%
  82.146
Ibiúna
90
     860
856%
  71.217
São Sebastião
259
    2.266
775%
73.942
Itapecerica da Serra
208
    1.717
725%
 152.614
Arujá
258
    2.045
693%
74.905
Salto
197
    1.530
677%
 105.516
Cotia
792
    5.746
626%
 201.150
Itaquaquecetuba
709
    4.854
585%
 321.770
Barueri
602
    3.949
556%
 240.749
Itapevi
306
    1.992
551%
 200.769
Embu-Guaçu
154
       981
537%
  62.769
Vinhedo
301
    1.880
525%
63.611
Itanhaém
641
    3.958
  87.057
Caieiras
306
    1.888
517%
86.529
Campo Limpo Paulista
197
    1.209
514%
  74.074
Mairiporã
352
    2.140
508%
  80.956

Os números mostram que o Estado de São Paulo tem forte participação na quantidade de espíritas, mas temos também inúmeras oportunidades para direcionarmos nosso empenho e conseguirmos melhorias significativas. O que não devemos é não fazer nada. Os números são indicadores que servem para medirmos e compararmos a evolução. É preciso vontade e mobilização para gerar ações que produzam melhor resultado.
Não se trata de uma busca exagerada de novos adeptos. Trata-se de fazer com que os frequentadores e até trabalhadores das casas espíritas assumam perante si mesmo e para a sociedade que são espíritas. Trata-se de fazer a caridade de oferecer o conhecimento espírita para aqueles que começam a ter interesse, mas encontram poucas oportunidades para buscar suas respostas.

Publicado originalmente no portal: http://www.oconsolador.com.br/ano6/293/especial2.html

Ivan Franzolim é escritor espírita e membro fundador da ADE-SP Associação de Divulgadores do Espiritismo de São Paulo. Mantém o blog: http://www.franzolim.blogspot.com.br/

O Centro Espírita não cresce? É sinal de alerta!



Afinal, os frequentadores e trabalhadores de qualquer Centro Espírita têm conhecidos, amigos e parentes que naturalmente seriam convidados a conhecê-lo.
A tendência normal da população é crescer, nascendo mais pessoas do que morrendo. Assim, com mais pessoas, mais livros são lidos, ocorrem mais acessos a Internet, mais pessoas trabalham, fazem compras, vão ao cinema, e frequentam suas religiões ou entidades filosóficas e altruístas.
No Estado de São Paulo tivemos um aumento da população entre os Censos de 2000 e 2010 de 11,4% e, dos 645 municípios 542 tiveram aumento (84%) e apenas 103 (16%) apresentaram queda na população. Também os espíritas nesse estado tiveram um aumento expressivo de 74%.
Dessa forma, se o Centro que você trabalha ou frequenta não apresentou nos últimos anos um aumento de pessoas nas reuniões públicas e em outras atividades é sinal de alarme. Devem ser estudadas as possíveis causas e tomadas às medidas para a normalização.
É uma grande responsabilidade administrar um Centro Espírita, tanto do ponto de vista legal e cívico, como sob a ótica moral e espiritual. O objetivo dos gestores será sempre obter o máximo de resultados com o menor contingente de recursos. Isso significa atender bem o maior número de pessoas possível.
Na busca das possíveis causas de o Centro não ter apresentado crescimento, os dirigentes irão enfrentar o desafio de procurarem realmente as razões mais plausíveis que influenciaram de fato para que a instituição não tenha conseguido aumentar a participação de pessoas, ou tenha conseguido em índices baixos. A tendência do ser humano é se defender e procurar mais se justificar do que encontrar soluções, por isso devemos invocar nossos melhores sentimentos visando o bem maior e comum a todos os envolvidos, do que os nossos próprios interesses.
O primeiro ponto a ser analisado é como as pessoas se sentem na casa. O clima que domina o ambiente é transmitido pelos dirigentes e mais ou menos reforçado pelos trabalhadores. Refletem a prioridade dos valores comuns. Em um Centro, por exemplo, os dirigentes podem dar mais importância à disciplina do que a fraternidade. Em outro, podem valorizar mais o dever (obrigação) do que o ideal (fazer por amor). O relacionamento com o público pode ser até correto, eficiente e educado, mas mesmo assim ficar longe do sentimento de fraternidade e de amizade com sua carga de afeto característica.
O segundo ponto a ser ponderado é o conteúdo e o tipo de comunicação que o Centro produz. Não é fácil de ser analisado, pois nos acostumamos com a instituição que trabalhamos e deixamos de perceber o que ela comunica aos seus participantes.
Tudo transmite e contribui para a formação da cultura de cada casa e a da imagem que todos criam da instituição e da própria doutrina. A fachada da casa, seu jardim, sua percepção de limpeza, sua decoração e, naturalmente, o comportamento dos seus dirigentes e trabalhadores. O tom utilizado nas conversas e nas palestras pelos principais formadores de opinião, acabam sendo imitados inconscientemente pela maioria dos trabalhadores sem que eles consigam notar esse padrão, que por vezes pode ser bastante inadequado, como o tom piegas, autoritário, de admoestação, de deslumbramento etc.
Uma análise interessante pode ser feita, verificando quem é o público do Centro. O tipo predominante das pessoas que foram atraídas para a instituição tende a refletir o que realmente a casa está comunicando no conjunto de suas ações. Um Centro autoritário que prioriza a disciplina tende a atrair pessoas condicionadas a obedecer e nunca questionar ou divergir. Centro focado apenas no âmbito religioso tende a reunir pessoas com a mesma mentalidade. Centro que não busca outros conteúdos e sua comunicação não sai do lugar comum, costuma atrair pessoas sem interesse intelectual.
De qualquer modo, as medidas que seguem certamente trarão benefícios para qualquer instituição que se disponha a implementá-las:


  • Mudar postura dos dirigentes e trabalhadores para os aspectos identificados.
  • Incrementar a cordialidade e a fraternidade no relacionamento com as pessoas.
  • Pesquisa sobre satisfação com os frequentadores.
  • Oferecer modelo de Carta ou folheto apresentando o Centro para os vizinhos.
  • Melhorar a comunicação visual (placa, mural, cartazes).
  • Realizar palestras com oradores selecionados.
  • Realizar apresentação de filmes com comentários.
  • Implantar seminários e cursos rápidos.
  • Melhorar a aparência (limpeza, pintura, fachada, jardim).
  • Criar um Serviço de Informações para os novos frequentadores.
  • Criar ou melhorar um Serviço de Atendimento buscando ouvir os frequentadores.
  • Criar ou melhorar homepage.
  • Criar um serviço de receber os comentários, críticas e elogios.
  • Renovar o conteúdo e a forma de ministrar os cursos.
  • Pedir a participação de todos na elaboração de conteúdos e apresentações dos trabalhos.
  • Aproveitar os médiuns psicógrafos, incentivando o exercício dessa mediunidade, exercendo análise, direcionamento e utilizando o melhor conteúdo para divulgação.
  • Criar Centro de Estudo reunindo aqueles que já concluíram os cursos existentes para trabalhos em grupo e aprofundamento de temas.


A falta de crescimento é um indicador importante que não deve ser negligenciado para fazer jus a responsabilidade intrínseca da gestão da casa espírita. Criatividade, inovação e interesse pelo próximo são elementos renovadores que tornam o ambiente propício a novas atividades e estudos com melhor acolhimento e resultados. Assim como crescemos em conhecimento e sentimentos, a instituição também deve acompanhar a evolução dos seus participantes.

Publicado originalmente em: http://www.correiofraterno.com.br

Ivan Franzolim é escritor e comunicador espírita, membro fundador da ADE-SP Associação de Divulgadores do Espiritismo de São Paulo. Mantém o blog: http://www.franzolim.blogspot.com.br/

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

O fim do mundo: uma análise



Tudo o que existe no mundo material é fadado à extinção ou transformação, incluindo o nosso planeta Terra. Todavia, essa mudança deve ocorrer a milhões de anos em consequência de inúmeras causas, como o resfriamento do sol e a colisão da Via Láctea com a galáxia de Andrômeda. Essas previsões existem e baseiam-se em conhecimento científico.
O fim do mundo abordado exaustivamente pela mídia se baseia principalmente no calendário maia que sugere o fim de um ciclo em 21 de dezembro de 2012, não necessariamente o fim do mundo. Isso aliado a escatologia bíblica e às interpretações das profecias de Nostradamus geraram muitas teorias sobre as hipóteses de o mundo acabar. Meteoro, vulcão, terremoto, alinhamento de planetas, alteração no eixo da Terra, colisão com outro planeta, aumento da temperatura do Sol, vírus, derretimento das geleiras e ainda muitas outras catástrofes.
A questão encerra algumas premissas que podemos avançar na análise, como a concepção de que grandes ou relevantes eventos da humanidade estão planejados e podem ser previstos. Realmente, à luz do conhecimento espírita, os grandes acontecimentos estão previstos pela análise do carma coletivo, isto é, das diferentes gradações das energias geradas por uma coletividade. Saber quando irão ocorrer é possível, embora seja pouco provável conforme podemos constatar ao estudar a história.
A imensa maioria dos grandes eventos não foi prevista pelo homem e após cada acontecimento surgem tentativas forçadas de demonstrar que o evento estava previsto em alguma profecia, mas não foi devidamente interpretado. Assim foi com a morte de seis milhões de judeus na segunda grande guerra mundial; a queda das torres gêmeas em Nova Iorque; o tremor submarino no sudeste asiático que em 2004, matou 220 mil pessoas com o tsunami gerado. Qualquer evento passível de advir sofre a interferência do livre arbítrio dos homens, pode ser aumentado ou reduzido em seus efeitos, pode ser antecipado ou postergado e até mesmo, pode não acontecer.
Na Bíblia há diversas passagens que abordam o que seria o “fim dos tempos”. Para o espírita, o conteúdo bíblico são textos mais ou menos inspirados por espíritos superiores, mas que sofreram a interferência das ideias e concepções dos próprios médiuns que os escreveram e reescreveram ao logo de séculos e dos escribas que copiaram e traduziram. Os textos sofreram mudanças acidentais e intencionais.
No século I, os cristãos entendiam que o juízo final aconteceria em alguns anos, dois séculos depois eles passaram a entender que ocorreria após a conversão da maioria das pessoas. Atualmente a igreja esclarece que somente Deus sabe a data para esse acontecimento. Segundo o espiritismo, não faz sentido ter um dia único de juízo final para todos os seres. Esse juízo incide gradualmente na consciência de cada ser à medida que ele evolui na compreensão de seus atos. Não há necessidade de punição ou mesmo de perdão por parte do Criador, pois ele criou um sistema educacional perfeito que se ajusta e melhora pela ação de leis naturais e não fica ofendido com os seres humanos, criados simples para atingirem a perfeição, aprendendo e errando a cada passo.
A causa mais relevante que pode resultar no chamado “fim do mundo”, fazendo com que a vida em nosso planeta seja extinta é a ação dos seus próprios habitantes. Se não soubermos cuidar bem da Terra, ela poderá se deteriorar. Todos nós temos imensa responsabilidade sobre o futuro da nossa casa em comum.
Isso inclui, além de proteger o solo, as aguas, o ar e a natureza, melhorar a nossa emissão de matéria mental, educarmos nossos sentimentos, aumentarmos nosso conhecimento geral e buscarmos fazer o bem. Essa é o objetivo individual que nos cabe: buscarmos nosso próprio auto aperfeiçoamento sem preocupações catastróficas bem a gosto da espetacularização da notícia pela mídia contemporânea.

Ivan Franzolim é escritor e comunicador espírita, membro fundador da ADE-SP Associação de Divulgadores do Espiritismo de São Paulo. Mantém o blog: http://www.franzolim.blogspot.com.br/

sábado, 29 de setembro de 2012

Como expor?


Como expor?

Alguém disse que "bom orador é aquele que, anuncia sobre o que vai falar, fala sobre o que prometeu falar, em seguida recapitula o que foi falado e depois conclui sobre o que foi dito." Parece estranho, mas funciona!

Planeje e use as técnicas aqui descritas, mas não se esqueça de dar chance para o desenvolvimento da sua sensibilidade, que fará você sentir a receptividade do que você está expondo e as necessidades estratégicas, táticas e operacionais necessárias.

A divisão do discurso
Características gerais da exposição

Qualquer apresentação pública deve estar fundamentada nos seguintes quesitos:

 - relacionados com o expositor: confiança, domínio, interesse e espontaneidade.

- relacionados com o discurso: objetividade, clareza, brevidade, consistência  e retidão.

O início do discurso
Exórdio

É a primeira parte da palestra, visa "envolver o auditório". É quando o expositor e o público são apresentados, sendo que o primeiro precisa causar boa impressão, objetivando conquistar a atenção e a receptividade do auditório.

Cumprimenta a platéia, a mesa, demonstra satisfação e agra­dece. Procura demonstrar, em poucas palavras, a importância ou a conveniência do tema da palestra, motivando os ouvintes a acompanharem com atenção o seu discurso.

Deve ficar patente a segurança e o domínio do assunto, sem arrogância.

Evite contar piadas e interpelar diretamente as pessoas, pois o clima ainda não foi formado e as pessoas estão "frias".

Formas de iniciar a palestra:

1. Aludir à ocasião;

2. Fazer uma pergunta intrigante ao público em geral,    sem pedir resposta;

3. Fazer uma declaração interessante e algo desafia­dora, como:

"Todas as palavras têm um poder sobrenatural  e tornam vivas as coisas pensadas." Eça de Queiroz

4. Apresentar uma citação que leve à reflexão;

5. Fazer breve apresentação de um conto, parábola ou caso.

Proposição

O orador deve anunciar o roteiro do que será apresentado, procurando despertar o interesse dos ouvintes.

Cuidado para anunciar apenas o que realmente vai dar tempo de ser abordado. Pode ser dispensada quando o assunto for muito favorável, polêmico ou que exista uma intenção deliberada e bem planejada de causar suspense.

O meio do discurso
Narração

É a parte do discurso que o orador desenvolve suas idéias, dá corpo ao tema, envolvendo e direcionando o raciocínio do publico.

Define conceitos. Deve ilustrar o assunto utilizando-se de depoimentos, aspectos históricos, fatos e conceitos filosóficos ou científicos, contos, parábolas etc.

Confirmação
É o momento de "amarrar" as idéias apresentadas.  Explicar motivos, apresentar razões, relacionar causa e efeito, evidenciar a lógica dos argumentos, fazer comparações, e mostrar soluções.

Deve utilizar todos os recursos didáticos para se fazer entender e convencer, apresentando elementos racionais, morais e sentimentais.

É a fase ideal para apresentar sua melhor ilustração, como gráfico, tabela, desenho etc. Salvo palestras especiais, é nesta etapa que o expositor deve chegar ao âmago da questão.

Preocupações salutares do orador:

 -  exemplificar e manter a máxima clareza;

 -  não esquecer ou desviar da idéia central;

- não exagerar na argumentação, gestos, vocabulário e entonação;

- demonstrar a ligação dos assuntos, fatos e conceitos proferidos;

Refutação

Parte importante do discurso que influencia todo o conjunto, desde a fase de elaboração, colaborando para dar mais consistência, selecionando e oferecendo melhor seqüência na argumen­tação.

Não pode ser menosprezada, sob pena da exposição vir a ser rejeitada men­talmente pelo público.

Defende a idéia central das objeções hipotéticas ou reais sobre o assunto; abordando-as de modo direto ou indireto, sem exagero.Não pode ser menosprezada, sob pena da exposição vir a ser rejeitada mentalmente pelo público.

Estabelece críticas. Aponta relação causa e efeito. Evidencia a argumentação apresentada e as conseqüências boas e más. Inicia pelas objeções mais simples, deixando o argumento mais forte para o final.

O fim do discurso
Síntese ou recapitulação

É o resumo e o realce dos principais aspectos abordados, evidenciando a importância da idéia central. Pode ser suprimida quando o assunto não apresenta dificuldades e a exortação foi bem preparada.

Deve reunir elementos para concluir com segurança, favorecendo a memorização da mensagem principal e fortalecendo a convicção do público.

Exortação

É a parte final do discurso quando o orador deve atingir o ponto mais alto de adesão ao seu pensamento. Uma forma é avançar gradativamente para o ponto mais importante, com o acompanhamento do volume e entonação da voz e encerrar repentinamente.

Deve falar ao sentimento, ao coração, levantando o espírito dos ouvintes e fechando com eficácia o seu trabalho, certo de ter causado uma boa impressão e de ter contribuído para doar uma parte de si ao público.

É a parte da oratória mais necessitada de arte e beleza.

A mensagem espírita deve sempre encerrar com otimismo e esperança. Você pode abordar qualquer assunto, por mais "pesado" que ele possa ser, mas não pode esquecer de apresentar soluções e motivar as pessoas para tomarem as atitudes mais adequadas.

Exemplos de finais de discursos eloqüentes

João Neves da Fontoura

...No meio do temporal, não nos esqueçamos - ainda uma vez - de que somos todos irmãos.

São palavras que repito hoje com os anseios do mais alto espírito de fraternidade, considerando o Brasil acima de tudo e de todos. Nós passaremos, na poeira das coisas transitórias. Ficarão apenas as idéias, para que em torno delas se molde a grande­za da Pátria de amanhã.


Tancredo Neves- ao ser eleito Presidente em 15/01/85

...Não vamos nos dispersar. Continuemos reunidos, como nas praças públicas, com a mesma emoção, a mesma dignidade e a mesma decisão.

Se todos quisermos, dizia-nos, há quase duzentos anos, Tiradentes, aquele herói enlouquecido de esperança, podemos fazer deste país uma grande nação. Vamos fazê-la.

Esquema para o meio do discurso
Utilize estes quatro tópicos para ajudá-lo na elaboração do meio da sua palestra. Depois, é só acrescentar o início e o fim. Com este esquema ficará mais fácil você abordar qualquer assunto de forma estruturada, mesmo de "improviso".


Origem/Evolução
Aborde o histórico do assunto e evidencie as causas mais relevantes. Aponte as alterações sofridas em determinado tempo.


Explicação/Analogia
Defina os termos básicos, explique o assunto e os conceitos adotados, esclarecendo as principais variáveis envolvidas. Compare a idéia central com outro assunto, evidenciando a lógica da argumentação e facilitando a memorização pelos ouvintes.


Conseqüências/Objetivos
Fale sobre as conseqüências positivas e negativas en­volvidas no contexto. Aponte claramente os objetivos que devem ser perseguidos.

Esforço/Ação recomendada
Saliente o que precisa ser feito para se alcançar uma situação melhor ou evitar maiores danos, quem são os envolvidos e como pode ser realizado, em que tempo ou lugar.


Texto do Livro: Como Melhorar sua Comunicação, de Ivan Franzolim, Editora EME