segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Resultados - Pesquisa para Espíritas - 2017 [parte 4 de 4]



Seção 6 de 7 - Perguntas para frequentador de Centro Espírita

35. Qual é o nome da Instituição Espírita que participa?
35. Nome da Instituição Espírita (resumo)
 Quant.  
%
(forneceu nome)
      814
31,1%
(Não soube informar)
          2
0,1%
(não forneceu nome)
     1.800
68,8%
Total
   2.616
100,0%

36. Com qual frequência você costuma ir ao Centro Espírita?
36. Frequência no Centro Espírita
 Quant.  
%
1 a 2 vezes por mês
140
16,5%
3 a 4 vezes por mês
259
30,4%
5 a 8 vezes por mês
 166
19,5%
Acima de 8 vezes
68
8,0%
Não tenho frequência definida
218
25,6%
Total
 851
100,0%
(vazio)
1.765
Vazio refere-se ao número de trabalhadores.

37. Como você considera que foi acolhido no Centro Espírita que frequenta?
Muito Ruim   1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7     Muito Bom
37. Como foi acolhido no Centro Espírita?
 Quant.  
%
Nota 1
11
1,3%
Nota 2
14
1,6%
Nota 3
26
3,1%
Nota 4
80
9,4%
Nota 5
113
13,3%
Nota 6
173
20,3%
Nota 7
434
51,0%
Total
 851
100,0%
(vazio)
1.765


38. Qual seu maior interesse no Centro Espírita

38. Qual seu maior interesse no Centro Espírita?
 Quant.
%
Atividades culturais, eventos
13
1,5%
Tratamento de cura física (enfermidades)
18
2,1%
Tratamento espiritual (desobsessão)
56
6,6%
Palestras
         303
35,6%
Tratamento espiritual (passes)
         125
14,7%
Cursos
         213
25,0%
Outra
         123
14,5%
Total
      851
100,0%
(vazio)
     1.765




Seção 7 de 7 - Perguntas para trabalhador de Centro Espírita

39. Há quantos anos você trabalha em Centro ou Instituição Espírita?
39. Anos de trabalho na Casa
 Quant.
%
Até 24 meses
163
9,2%
De 2 a 5 anos
386
21,9%
De 6 a 10 anos
336
19,0%
De 11 a 20 anos
416
23,6%
Acima de 20 anos
464
26,3%
Total
1.765
100,0%
(vazio)
851


40. Qual sua atividade principal no Centro ou Instituição Espírita?
40. Atividade principal - A primeira mencionada
 Quant.
%
Servidor, Tarefeiro, Trabalhador, Voluntário
237
13,5%
Diretor, Dirigente, Coordenador
290
16,5%
Passes
179
10,2%
Evangelização
171
9,7%
Médium
164
9,3%
Palestrante, Expositor, Preletor
137
7,8%
Atendimento ao público
102
5,8%
Presidente, Vice-presidente
 70
4,0%
Curso, Estudo
58
3,3%
Assistência Social
55
3,1%
Assistência Espiritual
43
2,4%
Comunicação, Divulgação
 36
2,0%
Outros
 36
2,0%
Instrutor, Professor, Monitor
33
1,9%
Secretaria, Secretário
33
1,9%
Doutrinador, Esclarecedor
21
1,2%
Tesouraria, Tesoureiro
21
1,2%
Organizador, Orientador
14
0,8%
Mocidade Espirita
10
0,6%
Música
10
0,6%
Biblioteca, Livraria
 9
0,5%
Administração
4
0,2%
Cantina, Cozinha
4
0,2%
(Não soube informar)
 25
1,4%
Total
   1.762
100,0%
(vazio)
851

41. Quantas atividades diferentes você faz regularmente no Centro Espírita?
Por exemplo: Tesoureiro e atendente no Bazar
41. Atividades diferentes
 Quant.
%
Apenas uma
 267
15,1%
Duas atividades
498
28,2%
Três atividades
 502
28,4%
Quatro ou mais atividades
 498
28,2%
Total
1.765
100,0%
(vazio)
 851

42. O que motiva você a ser voluntário no Centro Espírita?
42. Motivação
 Quant.
%
Colaborar com o Centro Espírita
68
3,9%
Contribuir para o desenvolvimento da Doutrina Espírita
403
22,8%
Contribuir para disseminar o Evangelho de Jesus
638
36,1%
Ser útil às pessoas e/ou à comunidade
656
37,2%
Total
1.765
100,0%
(vazio)
851

43. Quais temas você estudaria mais se tivesse oportunidade?
Adicione outros temas se desejar.
43. Temas para estudo
 Quant.
%
1 Tema
354
21,0%
2 Temas
256
15,2%
3 Temas
368
21,8%
4 Temas
304
18,0%
5 Temas
178
10,6%
6 Temas
69
4,1%
7 Temas
64
3,8%
8 Temas
84
5,0%
9 Temas
10
0,6%
Total
1.687
100,0%

43. Temas para estudo (isoladamente)
 Quant.
%
Reencarnação
10
2,3%
História do Espiritismo
9
2,1%
Mediunidade
51
11,7%
Lei de Causa e Efeito
25
5,7%
Mundo Espiritual
67
15,3%
Movimento Espírita Atual
42
9,6%
A Bíblia e/ou os Evangelhos
67
15,3%
A visão espírita sobre os animais
29
6,6%
(Adicionou outro)
137
31,4%
Total
437
100,0%
(vazio)
851

43. Temas para estudo (soma de cada tema)
 Quant.
%
Mediunidade
150
11,8%
Mundo Espiritual
125
9,9%
Reencarnação
121
9,6%
A Bíblia e/ou os Evangelhos
120
9,5%
Movimento Espírita Atual
111
8,8%
Lei de Causa e Efeito
105
8,3%
História do Espiritismo
96
7,6%
A visão espírita sobre os animais
89
7,0%
(Adicionou outro)
17
1,3%
(vazio)
332
26,2%
Total
1.266
100,0%


44. Se você é médium qual a principal mediunidade que exerce regularmente no Centro Espírita?
Desconsidere a mediunidade de sustentação, intuitiva, sonhos, de dialogador ou esclarecedor
44. Principal mediunidade no Centro Espírita? (isolados)
Quant.
%
 Não sou médium
547
40,3%
 Não pratico regularmente nenhuma mediunidade no Centro Espírita
194
14,3%
 Passes
372
27,4%
 Psicofonia
134
9,9%
 Apoio, Sustentação, Energização, Doação de fluidos, Vibrações
22
1,6%
 Psicografia
28
2,1%
 Esclarecedor, Doutrinador, Esclarecedor
14
1,0%
 Desdobramento
11
0,8%
 Vidência
14
1,0%
 Outros
3
0,2%
 (Não soube informar)
19
1,4%
Total
1.358
100,0%
(vazio)
852
(isolados) compreende as respostas com apenas uma mediunidade

44. Principal mediunidade no Centro Espírita? (somados)
Quant.
%
 Passes
630
27,5%
 Não sou médium
547
23,9%
 Psicofonia
423
18,5%
 Não pratico regularmente nenhuma mediunidade no Centro Espírita
194
8,5%
 Psicografia
181
7,9%
 Vidência
148
6,5%
 Desdobramento
110
4,8%
 Esclarecedor, Doutrinador, Esclarecedor
36
1,6%
 Apoio, Sustentação, Energização, Doação de fluidos, Vibrações
22
1,0%
 Outros
9
0,4%
 (Não soube indicar)
19
0,8%
Total
2.291
100,0%
(somados) compreende as respostas com várias mediunidades diferentes

44. Principal mediunidade no Centro Espírita? Tipos)
 Quant.
%
Uma mediunidade
598
60,6%
Duas mediunidades
215
21,8%
Três mediunidades
125
12,7%
Quatro mediunidades
42
4,3%
Cinco mediunidades
6
0,6%
Total
986
100,0%

Fim da Parte 4

Clique AQUI para baixar arquivo pdf dos resultados.

Links para todas as partes desse documento:
Resultados - Pesquisa para Espíritas - 3ª. Edição 2017 










sábado, 15 de julho de 2017

O líder espírita modelando novos líderes e espíritas

Um olhar introspectivo sobre a formação dos novos espíritas e futuros dirigentes

Este artigo propõe algo ousado. Uma autoanálise para o líder espírita e uma consequente constatação dos padrões de pensamento e comportamento que está ajudando a perpetuar, uma vez que o seu papel nos Centros Espíritas possui, inegavelmente, maior poder de influência.

É tarefa difícil pois a psicologia ensina que não conseguimos perceber bem a nós mesmos, apenas alguns aspectos. E ainda, que costumamos disfarçar um determinado comportamento inadequado com um monte de justificavas internas, transformando-o, aos nossos próprios olhos, de algo não só justificável, como até elogiável.

Todos nós fomos marcados por acontecimentos anteriores caracterizando nosso comportamento atual e reclamando solução. Respondemos a estímulos de forma automatizada e precisamos nos dar conta que esse automatismo também precisa mudar, evoluir.

Mesmo assim, podemos fazer um exercício de percepção. Que tipo de espírita eu sou?

Gosto de estudar, de conferir afirmações, de comparar textos com a codificação? Muitas pessoas dizem que sim, mas na prática, dificilmente recorrem a mais uma leitura das obras de Kardec, apenas para sossegar uma inquietação interna. Intimamente justificam que já fizeram vários cursos, que já leram muito. Esta forma de pensar transparece subliminarmente para as pessoas que frequentam e trabalham na casa espírita, resultando que parte significativa das pessoas atingidas tenderá a assumir comportamento semelhante.

Tenho foco voltado para os resultados? Estou sempre pensando em como otimizar os resultados? Mesmo aqueles considerados bons para a maioria? Ou costumo legitimar os resultados fracos pelas dificuldades comuns à toda instituição espírita? Isso costuma contagiar o comportamento dos colegas e liderados. Cria um clima de extrema tolerância a erros e omissões, de achar que no trabalho voluntário não cabe cobranças e exigências, não obstante qualquer atividade, mesmo sem remuneração exige compromisso e responsabilidade.

Reivindico novas atividades? Ou alego que já possuo muitas tarefas, sem ter feito um esforço verdadeiro de realocação? Delego aos outros a responsabilidade de tarefas e a autoridade necessária para a sua execução? Ou o meu senso de responsabilidade sempre conclui que os outros não conseguirão fazer as coisas corretamente como eu faço? Gosto de descobrir e desenvolver novos talentos nas pessoas? Ou termino desistindo pelos riscos da inexperiência dos voluntários?

Tenho curiosidade intelectual? Gosto de esmiuçar os ensinamentos espíritas? Ou acredito que a Doutrina foi ditada pronta e acabada? Que cabe a nós apenas concordar e obedecer aos ensinamentos? Aceito críticas e sugestões? Ofereço espaço para as pessoas opinarem e também divergirem da minha opinião? Uma postura fechada costuma criar um ambiente em que ninguém questiona, sugere, opine, o que não é condizente com uma doutrina evolucionista.

Sou uma pessoa que admira mais a disciplina do que a participação? Prefiro a obediência às regras ao interesse sincero de progredir? Acredito que o espírita deve ser essencialmente uma pessoa obediente? Acredito que a melhor coisa que podemos pedir às pessoas é o que está escrito na placa muito comum da sala da reunião pública exigindo SILÊNCIO!? Esse tipo de pensamento atrai pessoas exatamente assim, dificultando as mudanças que toda organização é obrigada a fazer para se ajustar ao mundo que está sempre mudando.

Gosto de estar sempre motivando os outros ao estudo, ao auto aperfeiçoamento e a melhor realização de seus afazeres? Ou entendo que isso é obrigação de cada um? Pensando assim estarei contribuindo para moldar um lugar onde o dever está acima do ideal. O dever é algo que fazemos por obrigação e o ideal é uma aspiração que nos encoraja.

Comunico com as pessoas de modo assertivo e fraterno? Olho no olho, palavras fraternas, mas claras e firmes? Recordo os últimos problemas de comunicação que teve. Atribuo culpa mais aos outros do que a mim mesmo? Sempre é possível mudar e melhorar, pois a comunicação clara é a base para a manutenção de todo empreendimento.

Minha comunicação é completa e não omissa? Ou sempre me justifico falando a mim mesmo que não posso dizer tudo, que não compreenderiam, que as coisas devem ser reveladas aos poucos. Há ocasião para essa precaução, mas se ela insiste em perdurar, cuidado! Posso não estar dando chance de as pessoas pensarem e também de errarem, o que faz parte do processo de aprendizado.

A instituição espírita não precisa apenas de trabalhadores, mas de participantes ativos e profundamente compromissados com o ideal de um mundo melhor pela compreensão dos ensinamentos espíritas. Só assim poderemos oferecer uma verdadeira contribuição à sociedade e à própria Doutrina Espírita.

A mudança que desejamos para as nossas casas espíritas e para os seus participantes deve começar em nós mesmos e no poder de influência que todos possuímos. Vamos ajustar em nós, o que conseguirmos perceber e mudar. Se tivermos essa intenção realmente instalada em nossas preocupações, ganharemos força e capacidade de transformação. Sua adesão a esse exercício é muito importante para o futuro do Espiritismo enquanto conhecimento integral com ampla capacidade de contribuição à humanidade.

Publicado originalmente na Revista Senda da Federação Espírita do Estado do Espírito Santo em julho 2017