O planejamento das encarnações não pode obedecer apenas a critérios
locais, sob pena de prejudicar resultados esperados ou possíveis de outros grupos, áreas e regiões.
Esta análise é desenvolvida a partir da premissa de que
existem diferentes colônias espirituais, conforme relatos do espírito de André
Luiz na série iniciada com o livro Nosso Lar.
Tomamos conhecimento que muitas colônias espirituais possuem
uma equipe ou área organizada para cuidar das encarnações dos espíritos que a
habitam, levando em conta as necessidades de aprendizado e resgate dos
envolvidos, os créditos espirituais do reencarnante e de seus intercessores,
bem como os ascendentes biológicos acentuando ou minimizando os efeitos da
hereditariedade
As encarnações dos espíritos mais lúcidos são preparadas
para obterem os melhores resultados para o reencarnante, os espíritos a ele
vinculados e, em alguns casos, para a sociedade e para o mundo.
Podemos chamar esses cuidados de “planejamento encarnatório”
cujo objetivo é otimizar as oportunidades de aprendizado e crescimento
espiritual. Seguindo o mesmo raciocínio deverá existir também uma área central
que cuida do planejamento evolutivo do planeta.
Essa área deve ter ascendência sobre as áreas de
planejamento encarnatório das colônias. Isso porque a encarnação de um
indivíduo poderá afetar a vida e o planejamento encarnatório de diversos outros
e até do planeta inteiro.
Quantos cientistas deverão encarnar nesse momento? Quantos
espíritos moralmente mais adiantados e também os atrasados deverão encarnar e
em que setores e regiões geográficas? Quantos espíritos viciados na maldade e
na violência? Que tipo de espíritos serão escolhidos para herdarem as maiores
fortunas e impérios da Terra?
Essa linha de raciocínio nos permite acreditar que exista
uma equipe de espíritos encarregada do Controle Geral das Encarnações, com a
obrigação de harmonizar o planejamento evolutivo do planeta com o planejamento
das diversas colônias espirituais. Nada mais lógico embora de altíssima
complexidade.
O problema é que essa enorme responsabilidade parece não ter
sido citada nos compêndios doutrinários. Qual a razão desse esquecimento? Isso
faz algum sentido para você leitor? Gostaria de contribuir?
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