segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O que o Natal tem de especial?




Há cerca de 1600 anos a humanidade cristã comemora o dia do nascimento de Jesus de Nazaré



Como não há registro do dia que Jesus teria nascido, a Igreja Católica estrategicamente adotou no século quatro, o dia 25 de dezembro que era uma data festiva e alegre na qual os romanos celebravam o nascimento de divindades nascidas no solstício de inverno. Assim seria mais fácil a conversão dos “pagãos” ao cristianismo. Havia um festival chamado de Saturnália para se homenagear o deus Saturno e também se comemorava o nascimento do deus persa Mitra que era cultuado pelos romanos.
O solstício de inverno é um fenômeno astronômico usado para marcar o início do inverno. Não é uma data fixa e ocorre anualmente em datas diferentes, pois o início do inverno é diferente no hemisfério norte e no sul, este ocorrendo por volta do dia 21 de Junho.
Era comum na antiguidade a troca de presentes entre as pessoas nessa época, que geralmente eram produtos agrícolas e de artesanato. No início do cristianismo essa prática foi reforçada pelo relato dos evangelhos sobre os magos que presentearam os pais de Jesus. Curiosidade: sempre se mencionam com reis magos, mas os papiros e pergaminhos encontrados do evangelho segundo Mateus falam apenas que eram magos, o qualificativo “reis” e o número de três magos foi incorporado depois na cultura popular.
Nesse dia festivo era costume servir muitos alimentos e bebidas, tradição que foi reforçada pelo relato evangélico da “santa ceia” e perdura até hoje com a ceia da véspera de Natal.
No mundo romano era comum cada casa cultuar deuses diferentes, o que era encarado com naturalidade e respeito, sem interferir na boa convivência. A Igreja Católica, após a conversão de Constantino ao cristianismo, criou um clima de animosidade que perdura até hoje, partindo da premissa arbitrária de que as pessoas somente poderiam seguir um deus, que seria Jesus no dogma da santíssima trindade.
Constantino I, (272 — 22 de maio de 337), foi um imperador romano, proclamado em 25 de julho de 306, governando o Império Romano até a sua morte. Ficou famoso por adotar o cristianismo a partir do ano 312.
Segundo Eusébio de Cesareia, na noite anterior à uma batalha ele teria sonhado com uma cruz, e nela estava escrito em latim “In hoc signo vinces” (Sob este símbolo vencerás). Logo ele mandou pintar uma cruz nos escudos dos soldados e conseguiu uma vitória esmagadora sobre o inimigo. A partir desse evento ele se proclamou cristão.
Antes desse fato, o imperador Constantino apresentava-se como o protegido do deus Hércules, depois passou a colocar-se sob a proteção do Deus Sol Invicto, divindade padroeira dos soldados.
Atualmente no mundo ocidental se comemora também o dia do Papai Noel, na véspera do Natal. Essa figura lendária foi inspirada no santo católico Nicolau Taumaturgo, que foi um arcebispo turco falecido em 342. A partir de 1807, suas relíquias teriam originados milagres e sua devoção se tornou maior com pessoa bondosa.
A imagem que todos temos do Papei Noel gordinho, de barba branca, cinto preto, roupa vermelha e branca, foi originada de um desenho feito em 1886 pelo desenhista alemão Thomas Nast, aproveitado pela publicidade norte americana da Coca-Cola que criou campanhas com essa imagem até a década de 1940, depois reproduzidas por todos os canais de comunicação até os nossos dias.
O aniversariante, Jesus de Nazaré, é provavelmente a personalidade mais estudada do mundo. Estima-se que já foram escritos cerca de cem mil livros sobre ele. Existem cerca de 1,2 bilhão de católicos e 1 bilhão de protestantes no mundo. É uma figura controvertida. Historicamente sua existência ainda não foi comprovada. Ele mesmo não deixou nada escrito, apenas a tradição oral que acabou produzindo os textos do Novo Testamento, dos quais nunca foi achado nenhum original. Todavia, ele foi responsável pelo maior fenômeno de comunicação já produzido, numa época em que praticamente não havia canais e técnicas de comunicação. Trechos de sua fala foram reproduzidos aos milhares e encontrados em diversos países.
Segundo o Espírito de Verdade em O Livro dos Espíritos, Jesus é “o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia e de modelo”. Conforme Kardec, “Jesus é para o homem o tipo de perfeição moral a que pode aspirar a Humanidade na Terra” e, segundo Emmanuel (guia espiritual de Chico Xavier) no livro A Caminho da Luz, Jesus é o responsável pelo nascimento do planeta Terra e do progresso de todos os espíritos a ele vinculados.
Tudo isso criou ao longo dos séculos um inconsciente coletivo que leva a maioria das pessoas a encararem o Natal como uma época especial do ano. Uma época diferente de outras datas comemorativas.
Parece haver uma atmosfera de generosidade, de espiritualidade, de mistério envolvendo a todos. Sentimos despertar em nós maior esperança, uma predisposição para o bem, um impulso para pensar sobre a vida, uma vontade para ajudar os outros, o desejo de sermos mais tolerantes e o prazer de contemplar a natureza.
Para a maioria das pessoas, domina um sentimento de alegria, mas também persistem traços de um tipo de tristeza, mas uma tristeza positiva, que induz a reflexão.
Não há dúvida de que é uma data importante para a confraternização da humanidade, o exercício da fraternidade, a identificação de cada pessoa das suas oportunidades de melhoria e a determinação íntima de perseguir esses objetivos. Esse é um clima de boas realizações individuais e coletivas. Vamos aproveitar essa atmosfera benéfica e tirar dela o melhor proveito para o nosso enriquecimento espiritual e da sociedade.

Publicado originalmente no Jornal Segue a Jesus.

O Espiritismo no Google Adwords



Os temos “Livro Espírita” e “Evangelho Segundo o Espiritismo” foram os mais consultados em outubro de 2013 no Brasil

A partir das pesquisas de palavras feitas pelos internautas, o Google disponibiliza consulta dessas palavras com seu indicativo de frequência com que elas são pesquisadas, para subsidiar e determinar preço em contratos visando o aparecimento dos links desejados logo na primeira página de cada pesquisa.
Assim, se eu tenho uma livraria espírita e pretendo que as pessoas me localizem com mais facilidade, eu escolho as palavras para as quais o link da minha livraria vai ter destaque. Termos como: livro espírita, obra espírita, autor espírita etc. O preço a pagar por esse serviço leva em conta a quantidade de vezes que a palavra é digitada nas pesquisas. Quanto maior a quantidade, menor o preço a pagar.
Realizei essa pesquisa com o termo “espírita” no começo de novembro de 2013 e verifiquei que “Livro Espírita” foi mais consultado com 72 mil pesquisas feitas em um mês, seguido por “Evangelho Segundo o Espiritismo” com 24 mil, vindo a seguir “Momento Espírita” com 20 mil, “Vade Mecum Espírita” com 15 mil e “Centro Espírita” com 14 mil, “Palestra Espírita” com 6 mil, “Filme Espírita” com 3 mil e “TV Espírita” com apenas 880 pesquisas no mês.
Com esses dados podemos inferir que os livros espíritas estão despertando atenção de espíritas e não espíritas e isso deve resultar em um aumento de vendas, tendência que perdura a mais de dez anos. Dos livros pesquisados, o Evangelho Segundo o Espiritismo é o mais pesquisado para consulta em PDF ou para compra, resultado da posição assumida pelo Movimento Espírita Brasileiro para destacar o aspecto religioso da doutrina.
Surpreendeu positivamente a quantidade de consultas feitas no link: www.vademecumespirita.com.br/. Isso significa o interesse das pessoas pelo estudo, pois esse site possibilita consultar em que livro foi abordado o tema que a pessoa está estudando ou preparando uma palestra.
A expressão “Momento Espírita” parece não indicar um interesse específico, pois há vários sites que utilizam essa expressão. Os principais são a Federação Espírita do Paraná e o programa da Rádio Boa Nova.
A busca por “Centro Espírita” é também significativa, pois há inúmeras outras buscas não contabilizadas nos 14 mil apurados, com termos como: casa, núcleo, grupo, sociedade, associação etc. Digitei “Centro Espírita” no Google e ele informou ter encontrado 1 milhão de páginas com ela. Isso indica que devem ser  minoria as casas espíritas que não possuem ainda uma página na Internet, seja um domínio próprio ou uma presença nas redes sociais.

Consultei também o http://www.google.com.br/trends/ que mostra em gráfico o número de pesquisas efetuadas para um determinado termo, em relação ao número total de pesquisas feitas no Google entre os anos de 2004 e 2013. Os dados são apresentados em uma escala de 0 a 100.
Os estados que mais pesquisam “Centro Espírita”, são: Rio de Janeiro (100), Rio Grande do Sul (81), Distrito Federal (72), São Paulo (67) e Santa Catarina (66).
Pesquisei simultaneamente dois termos: Espírita e Evangélico. O gráfico mostra que a palavra “Espírita” é mais consultada do que a palavra “Evangélico”. Todavia, a pesquisa do termo Espírita mostra uma clara redução até novembro de 2013 enquanto o termo “Evangélico” apresenta recuperação a partir de outubro de 2011.
A palavra “Espírita” apresentou o índice máximo de 100 em agosto de 2004 (o que teria acontecido?). Voltou a subir em abril de 2010 com o índice 80. Também houve um pico de consultas a “Chico Xavier” no mesmo período de abril 2010 atingindo o índice 100 e caindo para 13 em novembro de 2013.
Ao pesquisar “Carlos Baccelli”, o gráfico mostra que de 2004 a junho de 2009, o índice de consultas era zero (sem dados quantitativos suficientes). Em julho de 2009 apresentou um pico surpreendente atingindo a marca de 84 pontos no Google. Em agosto de 2010 atingiu 100 e depois mostra uma pequena tendência de baixa com 77 em outubro de 2013. Esses números mostram que a polêmica sobre seus livros despertam interesse e devem representar maior volume de livros.
A palavra “Médium” apresentou zero entre 2004 a julho de 2005, quando atingiu 62 pontos. Teve o pico de 100 em outubro de 2006 reduzindo gradativamente até outubro 2013 com 27 pontos. Associado a essa palavra, o nome mais procurado foi “João de Deus”. Distrito Federal foi que mais pesquisou (72), seguido por Santa Catarina (63), Bahia (60) e Minas Gerais (56).
Para compararmos o interesse das pessoas pelos assuntos, pesquisei a palavra “futebol”. Em janeiro de 2004 tinha 59 pontos, atingindo 88 em junho de 2006 e o pico máximo de 100 em junho de 2010, caindo para 50 pontos em novembro 2013. A diferença é que nos termos espíritas aparecem apenas os estados do sul e sudeste e a palavra “futebol” é consultada por todos os estados brasileiros. Afinal, Brasil é a Terra do Futebol e, se Deus é brasileiro, o entendimento dele ainda está distante do que mostra a Doutrina Espírita.

domingo, 26 de maio de 2013

Comunicação Assertiva e Solidária



Sendo a comunicação uma troca, o ideal é buscarmos trocar o que temos de melhor de elementos intelectuais e emocionais.
Somos seres essencialmente comunicativos, captando e expressando ininterruptamente emoções e pensamentos. Estamos sempre irradiando e buscando assuntos de nosso interesse. A comunicação para nós é o canal que leva energia ao espírito e ao corpo físico.
No encontro comunicativo com os outros nós compreendemos gradativamente mais a realidade, identificando as diferenças de perceber o mundo, de pensar e sentir. Afetamos os outros e somos afetados, mudamos para melhor, ajudamos a transformar o meio que vivemos.
A referência sobre o que comunicamos está em nosso interior, resultado de tantas experiências anteriores e na realidade que percebemos do mundo. Todavia, até que ponto é real o que costumamos chamar realidade? Existirá só uma realidade? A realidade apresenta um grande número de facetas, muitas que não conseguimos nem perceber e, outras que identificamos precariamente. Assim, a realidade é mais bem percebida pela somatória das percepções das pessoas.
A compreensão dessa dependência salutar torna claro que todos nós precisamos nos comunicar cada vez melhor e, para isso, precisamos gostar de pessoas e procurar lidar bem com elas, pois é o único caminho para o nosso desenvolvimento e o da sociedade.
“É impossível não se comunicar: atividade ou inatividade, palavras ou silêncio, tudo possui um valor de mensagem. Todo o comportamento é uma forma de comunicação.” Paul Watzlawick (1921 —2007) teórico da Teoria da Comunicação.
 Toda comunicação encerra três componentes que atuam tanto no emissor como no receptor. A intenção real, o conteúdo informacional e o sentimento com significados mentais e emocionais que revelam como as pessoas se sentem a respeito do assunto e sobre os outros envolvidos. Dessa forma, a comunicação pode produzir coisas boas, mas também problemas e conflitos, dependendo do modo como lidamos com ela.
Evitamos nos comunicar quando antevemos um conflito. Pensamos em um conflito como um problema, algo que deve sempre que possível ser evitado. O conflito surge quando não temos a mesma compreensão, a mesma dimensão ou a mesma emoção que o outro, e é exatamente aí que encerra uma oportunidade de aprendizado e crescimento. Por isso os conflitos fazem parte da convivência humana.
Quando a concepção e a importância que damos as pessoas, coisas e situações é imprópria, sub ou super dimensionada, ou quando somos tomados por sentimentos de indiferença, medo, desconfiança ou raiva, surgem os conflitos e problemas. As coisas do mundo não são problemas, nem dificuldades, mas carregam o significado, a importância e os sentimentos que elegemos para elas.
Comunicamos também por sinais subordinados a nossa vontade e outros que não estão sujeitos ao nosso controle e costumam ser percebidos e interpretados no plano inconsciente, como a dilatação da pupila, a alteração térmica e a transpiração. Esses sinais correspondem à comunicação não verbal.
“Aquilo que você é, fala tão alto que não consigo ouvir o que você me diz”. Ralph Waldo Emerson (1803 - 1882), filósofo.
A comunicação não verbal pode substituir a oral, como um meneio positivo de cabeça que expressa nossa concordância ou até com o nosso silêncio. Pode também complementar a comunicação verbal quando dizemos “bom dia!” sorrindo e com os olhos brilhando. E, pode ainda contradizer a comunicação verbal quando dizemos “muito prazer” e mal tocamos no outro como se tivéssemos asco.
 “Existe no silêncio uma tão profunda sabedoria que às vezes ele se transforma na mais perfeita das respostas”. Fernando António Nogueira Pessoa (1888 – 1935), poeta português.
 As percepções mais comuns não verbais revelam sentimentos que experimentamos em nossas relações, com maior ou menor intensidade:

  • Falsidade – Sinceridade
  • Confiança – Desconfiança
  • Segurança – Insegurança
  • Alegria - Tristeza
  • Ansiedade - Tranquilidade
Muitas vezes comunicamos não revelando claramente nossas intenções e sentimentos. Isso contribui para valorizar mais os sinais não verbais, do que a comunicação verbal. Na dúvida entre o significado captado da comunicação verbal e não verbal, as pessoas preferem confiar mais na mensagem silenciosa, em cuja expressão parece expressar maior autenticidade. Quando nossa comunicação é sincera e harmônica com os sinais não verbais, nosso poder de persuadir e transmitir boas emoções são significativamente ampliados.
As frases discriminatórias a seguir são exemplos de comunicação agressiva, caracterizadas por uma entonação e sinais não verbais próprios.

  • Você é mesmo difícil... Não consegue aprender as coisas mais simples! Até uma criança faz isso... e só você não consegue!
  • É melhor você desistir! É muito difícil e isso é pra quem tem garra! Não é para gente como você!
  • Lugar de doente é no hospital... Aqui é pra trabalhar.
  • Para que você foi a médico? Qualquer probleminha vira uma doença para você? Acha que pode faltar com uma desculpa dessa?
  • Como você pode ter um currículo tão extenso e não consegue fazer uma coisa tão simples?
  • Vou ter de arranjar alguém que tenha uma memória normal, pra trabalhar comigo, porque você... Esquece tudo!
  • Ela faz confusão com tudo... Está sempre com a cabeça na Lua!

A agressividade ou violência na comunicação é quando uma pessoa impõe um poder sobre a outra. É diferente do conflito, quando há uma interação equilibrada de poderes. As causas de agressividade sempre passam pelas imperfeições psicológicas e morais, gerando sentimentos fortes difíceis de lidar.
A comunicação tem sempre uma finalidade social e deveria ser exercida para promover a felicidade e o bem geral da sociedade, auxiliando os indivíduos a se relacionarem melhor e a progredirem. Seu exercício deve estar fundamentado na ética da solidariedade, do respeito pelos outros e pela liberdade de expressão com responsabilidade.
Uma comunicação assertiva significa emitir uma mensagem seguindo um objetivo, com coerência entre sentimentos, pensamentos e atitudes. A assertividade se opõe a passividade, quando a pessoa está insegura e tem receio de se colocar. Opõe-se também a agressividade, quando a pessoa se expressa com uma carga emocional muito forte, igualmente não levando ao atingimento de bons resultados. O que se obtém com a assertividade é, principalmente, o controle das emoções negativas, sem impedir sua expressão.
Ser solidário ou humanizar é ter vontade de contribuir com o outro de forma ética (o sentimento e o conhecimento),  reconhecendo os interesses e limites de cada um. A solidariedade ou a humanização é considerada como em oposição à violência física ou psicológica, como o assédio moral, que é a exposição a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas, ou a humilhação, que é um sentimento negativo de ser ofendido, menosprezado, inferiorizado, constrangido ou ultrajado.
Saber ouvir faz parte da comunicação solidária e assertiva. O comunicador deve ouvir com respeito e interesse, prestando atenção não só as palavras, mas no olhar, na entonação, no ritmo e nos sinais não verbais de forma a complementar a leitura e entendimento da comunicação.
Saber discordar com educação, defender com respeito, mas também com firmeza quando necessário, também faz parte de uma comunicação assertiva e solidária. Há muitas colocações baseadas em sofismas no Movimento Espírita que querem levar os espíritas para uma posição de tudo permitir em nome do amor.
São muitas as vantagens de se manter uma comunicação solidária e assertiva. O ambiente fica melhor propiciando maior produtividade e qualidade com criatividade e inovação. As pessoas criam laços de afeto e amizade ganhando sinergia para enfrentar e vencer as dificuldades.
A solidariedade sozinha contribui para relações amistosas, mas carece de objetividade, direção e segurança que são os atributos da assertividade. A falta de assertividade causa conflitos, mal entendidos e baixa eficácia. Considere, por exemplo: Quantas vezes você deixou de dar sua opinião. Quantas vezes você disse “sim” quando queria dizer “não”. Quantas vezes você fez algo mesmo não concordando que deveria ser feito? Quantas vezes você deixou de pedir ajuda a alguém? Fazer uma crítica?
Você pode ser eficaz na sua comunicação sem precisar ser agressivo, basta ser solidário e assertivo. Uma comunicação solidária é aquela que dignifica o homem e produz resultados mais duradouros. Podemos produzir uma comunicação solidária, mantendo honestas e boas nossas intenções, o que certamente implicará em emoções positivas e palavras construtivas. Para isso, devemos buscar compreender e amar ao próximo, uma vez que esses sentimentos produzem uma comunicação não verbal solidária e ajudam a produzir uma comunicação verbal igualmente humanitária.
Qual o nível de troca que conseguimos ou queremos fazer? Comunicar com qualidade exige decidir o que queremos trocar, colocar em comum e o nosso empenho de fazê-lo. Vamos trocar o que temos de melhor e o benefício será geral.

Texto do livro Comunicação & Discernimento. Ivan Franzolim. Editora EME. 2012.