domingo, 17 de março de 2024

Resultados das Pesquisas Espíritas no Mundo de 2023

 


Results of Spiritist Research in the World in 2023

Resultados de las investigaciones espíritas en el mundo en 2023


Pesquisa para Espíritas Mundial - PEM 2023

Pesquisa Espírita Institucional Mundial - PEIM 2023

 

RESULTADOS

É com satisfação que realizamos duas pesquisas espíritas destinadas a compreender melhor como os espíritas fora do Brasil, vivenciam o Espiritismo e interagem nos Centros Espíritas. O objetivo é identificar aspectos positivos e negativos, a fim de facilitar melhoramentos e fortalecer ainda mais a experiência individual e das instituições, tão importantes para o desenvolvimento espiritual e moral de todos nós, com base no conhecimento espírita.

De forma pioneira foram realizadas duas pesquisas em 2023: PEIM – Pesquisa Espírita Institucional Mundial e PEM – Pesquisa para Espíritas Mundial.

Ambas foram elaboradas nos dois idiomas predominantes nos países com participação de espíritas: inglês e espanhol. 

Pesquisa Espírita Institucional Mundial – PEIM 2023
World Institutional Spiritist Research
Investigación Espírita Institucional Mundial
Apoio: CEI – Conselho Espírita Internacional.
13 de setembro a 8 de novembro de 2023 (56 dias).
Recebeu respostas de 27 instituições de 27 países.
 
Pesquisa para Espíritas Mundial – PEM 2023
Survey for World Spiritists
Encuesta para Espiritistas Mundiales
Apoio: ABRADE – Associação Brasileira de Divulgadores Espiritas.
1º de outubro de 2023 a 17 de dezembro de 2023 (78 dias).
Recebeu 664 respostas de espíritas de 60 países.
Os espíritas residentes no Brasil não participaram.

Agradecemos muito a participação de todos nestas pesquisas. Elas são importantes instrumentos para o aprimoramento do entendimento doutrinário dos espíritas e o dos Centros Espíritas. Com o esforço conjunto de dirigentes, colaboradores e frequentadores, poderemos promover melhorias significativas em nossas instituições e na compreensão doutrinária mais fiel, fortalecendo assim o desenvolvimento moral e espiritual, e, consequentemente, ampliando e facilitando a empatia, a caridade e a fraternidade.

Juntos, vamos investir em uma vivência cada vez mais plena e enriquecedora com o apoio da Doutrina Espírita!

Escolha a pesquisa que deseja e clique para baixar o relatório com os resultados:

Baixe o relatório em pdf, contendo todas as respostas. Acesso pelo Google Drive - Documentos.


Clique aqui:

PEM 2023 [português]

PEM 2023 [english]

PEM 2023 [español]


PEIM 2023 [português, english, español]



                            Entre em contato para acertos e sugestões: franzolim@gmail.com







sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

Censo 2022 - Estabelecimentos Religiosos

 Enquanto aguardamos os resultados sobre religião do Censo 2022, o IBGE divulgou dados do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE). Fiz uma análise comparando os domicílios (90.600.065) com os estabelecimentos religiosos (579.798).

A tabela abaixo mostra que a quantidade de estabelecimentos religiosos (ER) varia bastante entre os estados.

Seis estados da região Norte são aqueles que possuem mais ER. Enquanto a média Brasil é de 156 domicílios por ER, Amazonas, por exemplo, apresenta 68 domicílios.

A região Sul possui os seus três estados com menor número de domicílios por ER. Paraná, por exemplo, tem 200 domicílios por ER.

Quantos desses estabelecimentos religiosos são espíritas? O Censo usa o critério de não tornar público dados individualizados. Certo! Contudo, poderia apenas indicar o tipo de estabelecimento: católico, evangélico, espírita etc.


Este ano, o IBGE divulgará os resultados sobre religião. Os espíritas eram 2% em 2010. Será que houve crescimento? 

domingo, 27 de agosto de 2023

Resultados da Pesquisa para Jovens 2023

 Estudo de religiosidade nos jovens com e sem religião do Brasil

 


Lançado no dia 08/03/2023 e encerrado em 30/06/2023

A pesquisa teve a finalidade de buscar dados para entender o afastamento dos jovens nos Centros Espíritas, saber as variáveis de influência e se este fenômeno ocorre também em outras crenças.

A pesquisa obteve respostas de 683 jovens de 11 religiões ou crenças, além de ateus, agnósticos e sem religião de 25 estados e 196 cidades do Brasil. Número inferior ao esperado.

Depois de consistida, foram retiradas as respostas de pessoas acima de 29 anos, resultando nos dados de 306 jovens espíritas e 188 de outras crenças. Apenas para comparar as respostas dos jovens espíritas, foram separados os dados respondidos por pessoas acima de 29 anos que totalizou 140.

Confira todos os resultados e analise as manifestações espontâneas dos jovens na parte final do relatório.

Apresente este relatório na sua instituição espírita e avalie conjuntamente para aferir a representatividade dos indicadores na sua região e definir as ações necessárias para atrair e manter os jovens que são o futuro do movimento espírita no Brasil.

 

Baixe o relatório de todos os resultados em pdf, contendo 45 páginas, incluindo as observações, críticas e sugestões dos respondentes. Acesso pelo Google Drive - Documentos

 

CLIQUE AQUI

terça-feira, 30 de maio de 2023

Resultados da PNP 2023 - Pesquisa Nacional para Espíritas – 9º. Edição


Encerrada no dia 1º. de maio, a PNP 2023 contou com a participação de 9.166 espíritas residentes em 909 cidades de todos os estados do Brasil.

É uma pesquisa independente que contou com o apoio de divulgação da FEB, FEEES, FEESP, FEEGO, USE e ABRADE – Associação Brasileira de Divulgadores Espíritas.

Seu objetivo é oferecer dados e indicadores para auxiliar as ações de comunicação e de gestão das instituições espíritas e servir de subsídios para a reflexão dos espíritas com relação ao desenvolvimento de seu próprio potencial como espírita e das possibilidades de melhoria das atividades dos Centros Espíritas.

Esses resultados devem ser baixados pelos espíritas para análise, preferencialmente conjunta na casa que participam, para validar a pertinência dos indicadores e tendências apontadas para sua realidade, de modo a subsidiar novas decisões que necessitem de ações para esclarecimento, correção e mitigação dos pontos identificados, bem como de reforçar os aspectos positivos existentes.

A primeira parte do relatório contém os resultados das 50 perguntas feitas nesta edição de 2023. Important ver nos eu final a página com o título Comentários Finais, pois ela resume os pontos de alerta e atenção para o movimento espírita. A segunda parte é constituída pelos depoimentos espontâneos dos espíritas que responderam à pesquisa. Verdadeira essência da pesquisa. Relatos da vivência dos espíritas, seus anseios, expectativas, constatações, temores e motivos de muita satisfação. A terceira parte é um anexo identificando subgrupos distintos de espíritas, por meio da técnica estatística denominada "Análise de Clusters". Vale a pena verificar em que grupo o leitor se enquadraria.

Boa análise para todos com os votos de que essa pesquisa seja útil e traga bons resultados a todos os espíritas, todas as instituições e ao próprio desenvolvimento da Doutrina.!

 

Baixe o relatório de todos os resultados em pdf, contendo 120 páginas, incluindo as observações, críticas e sugestões dos respondentes. Acesso pelo Google Drive - Documentos.

CLIQUE AQUI

terça-feira, 21 de março de 2023

Passou da hora de agir!

 

Devemos saber priorizar e dar foco ao que se apresenta mais urgente.


Há anos o Movimento Espírita (ME), vêm apresentando mudanças e indicadores referentes aos espíritas e suas instituições. Os sinais revelam uma situação grave que deveria ser alvo, no mínimo de discussões a procura de soluções.

A idade média dos espíritas vem aumentando desde os três últimos Censos e nas oito edições da PNP 2023 – Pesquisa para Espíritas. Atualmente está em 53 anos!

Há falta de frequentadores, trabalhadores palestrantes e instrutores nas casas espíritas. Há falta de recursos financeiros para a manutenção. Há falta de jovens na maioria das casas espíritas. A PNP mostra que a participação deles é mínima e está reduzindo.

A renovação dos espíritas não consegue superar as perdas, principalmente por idade. O Censo 2010 registrou que o espiritismo foi a religião que mais cresceu, atingindo 2% da população brasileira. O Censo de 2023 provavelmente irá mostrar uma redução, ou, no máximo a manutenção dos 2%.

Consulta na Receita Federal por CNPs espíritas, mostram grande desaceleração na criação de novas instituições e grande aumento de centros baixados e cancelados. Atualmente devemos ter 10 mil instituições, mas já tivemos mais de 15 mil.

A gravidade não está propriamente na perda de espíritas e possibilidade de desvirtuamento da doutrina. Está no compromisso de oferecer seu conhecimento à sociedade, apresentado um caminho alternativo de desenvolvimento moral.

Lives nas redes sociais não conseguem mais de 20 pessoas assistindo, a não ser com a presença de algumas celebridades espíritas. Lives com assuntos relevantes são desprezadas e os poucos participantes nada perguntam ou contribuem e, provavelmente nem compartilham.

Cerca de 20% dos grupos espíritas no Facebook não recebem postagens há mais de ano. Há muitos grupos que não permitem postar, apenas o receber suas publicações. Os espíritas não comentam as postagens e, quando o fazem – ou é para responderem como beatos ou com agressividade.

O modelo de gestão das casas é antiquado e pouco atraente para novas lideranças. Quase não há preparação de novos dirigentes. O planejamento é muito superficial, atendo-se a eventos comuns, datas e responsáveis.

Todas as religiões estão com dificuldades de atrair jovens. Somente algumas linhas evangélicas estão conseguindo, utilizando como chamariz o convívio com outros jovens e a integração pela arte, música, teatro.

Até aí, muitas casas espíritas fazem semelhante com mais ou menos êxito. Contudo, eles oferecem também o imediatismo nas soluções desejadas com o menor esforço e o temor de desagradar a Deus. Talvez estejam aí os fatores determinantes de um público que não podemos atingir, por enquanto.

Quem são os espíritas que frequentam os centros? Boa parte não deve ser constituída por espíritas, mas pessoas interessadas em algum benefício. Quantas delas estamos conseguindo reter? Provavelmente quase nenhuma.

Angeli Torteroli (1849-1928) além de defensor implacável do estudo e da prática da doutrina espírita livre dos misticismos e sincretismos, foi incansável divulgador do espiritismo fora do movimento espírita. Dizia que as ideias e o conhecimento espírita devem ser constantemente oferecidos para o público externo, o que quase não é feito na atualidade.

Precisamos entender que os espíritas do movimento atual foram atraídos décadas atrás por modelos e apelos que não mais motivam pessoas com potencial para serem bons espíritas. Continuar nesse caminho está se demonstrando equivocado, com sérios riscos para a perpetuação da doutrina no Brasil.

O outro lado dessa difícil questão é que não deveríamos atirar a rede a esmo, mas direcionar nossos raciocínios e argumentos para despertar interesse nas pessoas com melhor potencial para vivenciarem corretamente o espiritismo.

Destacou Kardec: “Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para dominar suas más inclinações”. Isso se consegue estudando e absorvendo o conhecimento espírita o que resultará no aperfeiçoamento moral, finalidade maior.

De forma geral, as palestras são muito superficiais e repetitivas. Os cursos espíritas remotos, presenciais ou híbridos, não mostram as diferentes linhas de pensamento, não estimulam os aprendizes a pesquisarem e raciocinarem, comparando e questionando as ideias apresentadas. Quase não há trabalhos individuais e em grupo, discussão de temas e nem mesmo uma avaliação do aprendizado. Completamente muito distantes dos modelos acadêmicos e dos cursos privados.

São diversas as variáveis e seus níveis de influência que devem ser analisadas visando tornar as casas espíritas mais atrativas e aumentar o fluxo dos frequentadores. Na dificuldade de precisá-las, a recomendação mais sensata será tratar todas elas.

O comportamento e as expressões religiosas em demasia, certamente estão entre elas. Foi essa feição que nos foi apresentada pelos pioneiros da doutrina no Brasil e, foi assim que aprendemos a ser espíritas. Contudo, os indicadores demostram que este modelo não funciona mais para a totalidade das pessoas.

Naturalmente, não é adequado trocar um modelo por outro. Temos de atender o público afeito à ciência, à filosofia e à religião, mantendo coesos os princípios doutrinários e seus conceitos básicos.

Temos atualmente esses três modelos, dominados, cerca de 90% pelos centros religiosos. As outras expressões são muito reduzidas e pesquisa realizada constatou que a maioria dos espíritas não tem conhecimento da sua existência. Aqueles poucos que tiveram informações, foram negativas, contribuindo para a recusa de posições diferentes. Falta convivência mais harmônica, baseada nos pontos comuns e melhor divulgação dos caminhos filosóficos e científicos.

Trabalhadores, dirigentes, expositores, instrutores, divulgadores e todas as instituições espíritas devem dar prioridade a mudar este cenário e a construir outro mais promissor. Criem grupos, marquem reuniões, busquem causas e possíveis soluções.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Resultados da Pesquisa Nacional para Espíritas 2022


A Pesquisa Nacional para Espíritas – PNP 2022 foi publicada dia 15 de fevereiro e encerrada no dia 30 de abril.

Foram 51 questões respondidas por 4.189 espíritas de todos os estados e de 653 cidades.

Seus resultados devem ser analisados pelos espíritas e instituições, no sentido de serem confirmados os indicadores e tendências, para subsidiarem ações eficazes no planejamento de atividades.

Perfil do espírita brasileiro se mantém

Maior participação feminina (66,7%), idade acima de 40 anos (84%), casado ou união estável (60,8%), curso superior ou acima (78,7%), aposentado ou servidor público (48,5%), trabalhador ou dirigente voluntário (74,6%), se considera espírita há mais de dez anos (78%), faz regularmente a reunião do evangelho no lar (69,4%), costuma consultar os livros da Codificação para estudo ou leitura diariamente ou semanalmente (74,1%).

Consulte o arquivo pdf com todos os resultados. Incluídos uma amostra dos comentários, críticas e sugestões recebidas dos espíritas e que constituem material relevante para análise.

 

CLIQUE AQUI para baixar o arquivo com os resultados da PNP 2022.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

O Nascimento e a Idade de Jesus

 


Em que ano estamos? Na contagem que usamos a partir do nascimento de Jesus, o ano corrente seria 4 a 6 anos à frente! Saiba mais a respeito.

Aprendemos tradicionalmente que Jesus nasceu em 25 de dezembro do ano denominado ano 1, que viveu trinta e três anos, morrendo, portanto, no ano 33. O estudo das pesquisas históricas e das informações do plano espiritual, nos revelam um pouco mais sobre a idade de Jesus. Dados como esses enunciados no início do parágrafo são, atualmente, categoricamente rejeitados.

Como começou a ser calculada a era cristã

Até quinhentos anos após a morte de Jesus, a contagem dos anos era feita a partir do ano da fundação de Roma.

Atribuí-se ao Monge Dionísio - o Pequeno, a contagem atual dos anos, partindo-se da suposta data do nascimento de Jesus. Monge Dionísio viveu em Roma entre os anos 500 e 545, traduzindo do grego para o latim diversas obras eclesiásticas.

Ao elaborar uma tabela com a data da Páscoa numa série de anos, ele usou pela primeira vez a expressão "era cristã", designando os anos subsequentes ao ano de 753 da fundação de Roma.

Sabe-se atualmente que ele errou, tanto ao esquecer de colocar o ano zero intermediando os dois períodos, como ao fixar o nascimento de Jesus no ano 753. Consequentemente, está errado contar como ano 1 do período cristão, o ano de 754. Os historiadores concordam com essa análise, porém, divergem quanto ao ano exato de nascimento, estabelecendo um período plausível de até seis anos antes de 753.


Anos da 

fundação de Roma:    748  749  750  751  752  753  754  755  756  757  758

Anos da era cristã:       -6     -5    -4     -3     -2     -1     1      2      3      4      5


O ano que nasceu Jesus

- a contradição dos evangelhos

Ao se estudar os evangelhos, fica patente que os evangelistas não tiveram nenhuma preocupação de elaborar um documento de registro histórico e geográfico. A finalidade única era de exaltação e apresentação da mensagem (Boa Nova), para transformação de toda a humanidade.

Há, portanto, um conflito entre os dados históricos do Evangelho segundo Mateus e do Evangelho segundo Lucas. Os outros Evangelhos não se referem ao nascimento de Jesus.


   Mateus 2:1 Tendo nascido Jesus em Belém da Judeia nos dias do Rei Herodes.

   Lucas   2:1 Naqueles dias saiu um decreto de César Augusto ordenando um recenseamento de toda a terra. Este foi o primeiro recenseamento no governo de Quirino na Síria.

Herodes, denominado o Grande e como Rei dos Judeus, nasceu em 73 a.C. e morreu em 4 a.C. (ano 750 da fundação de Roma).

Públio Sulpício Quirino foi governador da Síria entre os anos 6 e 12 d.C. Esse fato dificulta a conciliação dos dados históricos. Alguns historiadores acreditam que Quirino pudesse ter sido governador da Síria de 11 a 9 a.C., ou que tivesse um cargo de autoridade semelhante nesse período, quando teria iniciado o recenseamento, finalizado pelo governador Gaio Sêncio Saturnino, que governou a Síria entre 9 a 6 a.C.

Para se conciliar as datas, tería-se que estabelecer o ano 6 a.C. ou anos próximos (747, 748 ou 749), o qual Herodes reinava e Saturnino finalizava o recenseamento e o último ano de seu governo. Ocorre, entretanto, que não há registro histórico de um recenseamento nesta época, embora fosse um evento importante, que não deixaria de ser citado em algumas das fontes históricas.